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Páscoa: nutricionista oncológica indica cardápio que favoreça regulação de células de defesa

 


Karine Barreto – com atendimento no NOA – diz que essencial é que tudo seja feito com muito afeto e capacidade de transmitir bem-estar através do paladar

A Semana Santa se aproxima e, com ela, o tradicional almoço de Domingo de Páscoa. Mas, para quem convive com paciente oncológico, fica o questionamento sobre o tipo de cardápio que se deve oferecer. A nutricionista oncológica Karine Barreto, com atendimento no NOA – Núcleo de Oncologia do Agreste, em Caruaru, Pernambuco, fala que o essencial é que tudo seja feito com muito afeto e capacidade de transmitir bem-estar através do paladar. 

É buscar evitar os embutidos, escolhendo ingredientes mais naturais possíveis, como orienta a nutricionista. “Optem pela confort food, que pode remeter às boas lembranças entre amigos e familiares e causar uma sensação de agradável satisfação. Inclua alimentos frescos e distantes dos industrializados. Isso vale para todos os momentos, sobretudo quando se tem um paciente com cuidados alimentares ainda mais especiais incluídos na programação”. 

As frutas e os vegetais podem e devem estar presentes, já que são alimentos ricos em nutrientes que ajudam na formação das células do sistema imune, como detalha a profissional. “Indico alimentos que ajudam a aumentar a imunidade do nosso corpo. Mas, além disso, ressalto a importância da higienização desses, além da importância de consumir preferencialmente todos a vapor ou cozidos”. 

A profissional ressalta a importância da forma de preparo das carnes e peixes, conforme escolha. “É preferir o cozimento e, quando precisar realizar a fritura, evitar o uso de óleo. O azeite de oliva pode ser utilizado. Em relação aos acompanhamentos, vale evitar grande quantidade de creme de leite ou manteiga/ margarina durante o preparo, devido à grande quantidade de gordura que estes produtos possuem”.

Para a salada é possível acrescentar alguns tipos de frutos secos, a exemplo de amêndoas, amendoins, noz do Pará ou castanha de caju (ricos em zinco, com um papel fundamental no desenvolvimento e ativação dos linfócitos T, que são células de defesa muito importantes para o sistema imune) ou até sementes de girassol (ricas em vitamina E, potente antioxidante que ajuda a proteger as células do organismo contra substâncias tóxicas, radiações e radicais livres).

Para a sobremesa, é possível oferecer frutas, a exemplo do morango (rico em vitamina C, um tipo de vitamina que ajuda a fortalecer defesas naturais do organismo) ou da laranja (rica em fibras, vitaminas A e C, flavonoides e betacaroteno com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, que ajudam a reduzir o colesterol ruim e fortalecem o sistema imunológico).

E nesta data de celebração, não pode faltar o chocolate, claro! Além de saboroso, gera sensações superpositivas: de felicidade, bem-estar e prazer. A nutricionista afirma que o abuso, no entanto, nunca é positivo. “Apesar dos seus benefícios, precisamos nos atentar ao consumo, pois não são todos que são adequados. O ideal é sempre observar os ingredientes da embalagem, a exemplo da quantidade de açúcar e/ou a concentração de cacau, no rótulo. O recomendado são os do tipo meio amargo ou amargo. Os chocolates com 70% de cacau são os mais indicados”.

Foto: Freepik

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