Header Ads Widget

Especialista alerta para o risco de inflamações no ouvido durante o verão e as férias escolares




As férias escolares são um dos momentos mais aguardados pelas crianças que podem aproveitar o tempo livre para realização de atividades prazerosas, como brincar, passear e viajar. Este período de recesso escolar entre os meses de dezembro e janeiro coincide com a chegada do verão, tornando o clima propício e agradável para banhos de mar e piscina. Contudo, é preciso estar alerta para a saúde auditiva das crianças e adultos, já que, nesta época, é comum o aumento de casos de inflamações no ouvido externo, conhecida como otite de verão, o que pode se tornar um pesadelo nas férias.


“A otite externa ocorre devido a uma inflamação no canal que liga a orelha ao tímpano que pode ser ocasionado pelo acúmulo de água nos ouvidos. O ambiente úmido se torna propício para o surgimento de bactérias e fungos. Esse tipo de otite se difere da otite média, que é uma inflamação da região mais profunda do ouvido por trás do tímpano, chamado de ouvido médio, que, normalmente, é ocasionado por uma gripe ou resfriado. Na otite externa além da vermelhidão, a doença causa sintomas como inchaço e dores intensas na orelha provocando incômodo, principalmente, ao ser tocada. Também pode ser acompanhada de diminuição da audição e a expulsão de um líquido espesso e amarelado”, explica o médico Adriano Amorim, otorrinolaringologista da Hapvida NotreDame Intermédica. 


Ao perceber os incômodos, é comum que as pessoas utilizem cotonetes para limpar o ouvido, buscando uma forma de aliviar a dor. Contudo, essa atitude é contraindicada, tendo em vista que pode trazer ainda mais prejuízos ao invés de solucionar o problema. “Inserir corpos estranhos como cotonetes, grampos e tampas de caneta pode causar ou piorar uma otite externa já instalada, além de ter o risco de perfurar a membrana timpânica. Antes de ir ao médico, para amenizar a dor, o paciente pode fazer uma compressa de água morna na parte externa do ouvido, tomar um analgésico e manter-se afastado de atividades aquáticas”, pontua o especialista.


O diagnóstico é feito por meio da história clínica e exame físico, através da otoscopia. Normalmente, os sinais permanecem de três a cinco dias e são tratados com medicações analgésicas e antibióticos tópicos ou sistêmicos, dependendo da situação de cada paciente. Para evitar essa inflamação é importante não introduzir cotonetes ou qualquer outro objeto no ouvido, principalmente depois dos banhos de imersão, e, se tiver recorrência das inflamações, utilizar protetores macios de ouvido ao nadar. “É importante sempre procurar um médico especialista ao perceber os sinais de inflamação. Otites externas não tratadas corretamente podem trazer complicações como piora da infecção com expansão para outros locais como o pavilhão auricular, perfuração da membrana timpânica e até mesmo problemas de audição”, enfatiza Adriano Amorim, otorrinolaringologista da Hapvida NotreDame Intermédica.


Sobre o Grupo Hapvida NotreDame Intermédica


A fusão entre a Hapvida e a NotreDame Intermédica em fevereiro de 2022 levou a criação do maior grupo de saúde e odontologia do Brasil. A nova empresa, com mais de 65 mil colaboradores, atende cerca de 15,9 milhões de beneficiários de saúde e odontologia, que têm a sua disposição a maior rede própria de atendimento, presente nas cinco regiões do País. Nossa rede própria de atendimento foi construída a partir de uma visão abrangente e integrada, voltada ao cuidado da saúde através de mais de 7 mil leitos de atendimento hospitalar em 87 hospitais, 76 Prontos Atendimentos, 321 clínicas médicas e 261 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades especificamente voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Desta combinação de negócios, apoiada em qualidade médica e inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.

Postar um comentário

0 Comentários