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Covid-19: quarta dose da vacina não apresenta proteção significativa, diz estudo



Uma equipe de pesquisadores de Israel afirmou que uma quarta dose da vacina contra a Covid-19 pode ser dispensável para uma grande parte da população porque não adiciona uma proteção significativa.  Autoridades de saúde de todo o mundo avaliam a necessidade de reforçar o imunizante contra o SARS-CoV-2 já que os anticorpos diminuem com o decorrer do tempo. Israel, por exemplo, autorizou um segundo reforço, o que seria a quarta dose, antes mesmo da comprovação de sua necessidade.  

Já os Estados Unidos estão avaliando agora a necessidade do novo reforço. A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora do país, analisa liberar uma nova dose das vacinas com tecnologia de RNA mensageiro, como Pfizer e Moderna.  Neste estudo, pesquisadores avaliaram mil profissionais da saúde para entender quais os efeitos desta quarta dose de vacina. Desses, 274 receberam o reforço e todo o restante foi utilizado como grupo controle para comparação. Os pesquisadores realizaram uma análise dos anticorpos contra a Covid-19 presentes nos dois grupos e descobriram que a quarta dose aumenta a proteção, mas em um nível mínimo que não justifica seu uso.  

Além disso, o segundo reforço também não ativou as células T, células com funções imunológicas de efetuação de respostas antivirais, seja através da produção de citocinas ou eliminando ativamente células infectadas. Apesar dos resultados, os pesquisadores afirmam que não existe problema em tomar uma quarta dose da vacina contra a Covid-19 e ressaltam que grupos prioritários, como idosos, devem sim recorrer a um novo reforço do imunizante. 

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