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Queridinha dos programadores, linguagem Python trilha caminhos para a automação


Lançada por Guido van Rossum no começo dos anos 1990, a linguagem Python é uma das queridinhas entre os programadores. De alto nível e de tipagem dinâmica e forte, ela permite a construção de praticamente tudo o que se vê na telinha: do serviço de streaming de música à rede social.

Foi sobre os caminhos dessa linguagem universal, que o jovem e carismático desenvolvedor de software da Alura – considerada a maior plataforma de cursos em tecnologia do Brasil –, Guilherme Lima, falou para os colegas de profissão em mais um DevTalk promovido pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação no Paraná (Assespro-PR). “As principais bibliotecas são feitas com Python. A gente faz automação script com essa linguagem multiparadigma e se pode criar jogos também; se pode criar uma nova aplicação inteira. A gente faz muito com ele”, disse Guilherme.

Uma das bibliotecas que permite com que o Python abra o seu navegador para executar os comandos é o Selenium. Conforme Guilherme, escolher o caminho para a automação depende do que se pretende e do tamanho dos processos que precisam do serviço. “O Selenium, por exemplo, é uma ferramenta muito usada para algumas tecnologias como Java, e a gente usa soluções em script de automação na parte web. Ele é ótimo para conseguir isso”, afirma.

Como brincou o mediador da DevTalk, o CTO da DevMaker, Rudiney Franceschi, Guilherme Lima “fez acontecer ao vivo”. “Quero mostrar para vocês que é legal, que é possível”, sorriu. Assim, uma trilha de processos foi feita pelo desenvolvedor durante todo o encontro, mostrando os passos de programação codificados no Selenium e as múltiplas possibilidades da automação. Passo a passo, Guilherme foi lembrando que a biblioteca Selenium permite a um script Python controlar um browser (um navegador) como se uma pessoa estivesse acionando um teclado e um mouse: tudo o que você pode fazer manualmente passa a ser possível através de programação. O Selenium é usado também para testes de software, criação de bots (para execução de tarefas repetitivas) e redução de trabalho repetitivo.

A automação vem se tornando uma constante, garantindo economia nos postos de trabalho, frequência e regularidade na execução do serviço. Em outubro do ano passado, a consultoria IDG, por exemplo, comparou o crescimento dos esforços dos gestores de tecnologia nas atividades de controle e redução de custos no setor. Em setembro de 2019, eles dedicavam 29% do seu tempo para isso; no mesmo período em 2020, o número subiu para 43%. A pesquisa mostrou que os gestores pretendiam mudar o cenário, investindo mais dinheiro em análise de dados, gerenciamento e automação.

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