O desencontro entre a decisão tomada pela Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado De Pernambuco (Adagro) e da própria Secretaria de Desenvolvimento Agrário liberando as feiras e vaquejadas, desautorizada pelas secretarias estaduais de Saúde, de Desenvolvimento Econômico e do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, na semana passada, vem provocando estragos pelo Interior de Pernambuco, principalmente entre os pequenos comerciantes e agricultores.
Associação Brasileira de Vaqueiros (Abvaq), que organiza os eventos, estima que pelo menos um contingente de 10 mil pequenos comerciantes tenha sido negativamente impactado pelo recuo do governo do estado. Alguns eventos já tinham, inclusive, autorização formal para funcionar. Fato que levou esses pequenos comerciantes a investirem o pouco dinheiro que dispunham no descolamento e na aquisição de produtos que normalmente são comercializados nas feiras de gado que acontecem paralelo às vaquejadas.
Em números, o setor que gera mais de 100 mil empregos (diretos e indiretos), movimenta 70 leilões em todo o estado, com um plantel de aproximadamente 65 mil cavalos e mais de 140 parques de competições, além de cinco fábricas exclusivas para ração animal (cavalos e gado). Esse é um breve retrato das vaquejadas em Pernambuco.
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