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Especialista explica relação entre infecção pelo coronavírus em gestantes e partos prematuros



Patologia nova, a infecção pelo coronavírus ainda é investigada e suas complicações continuam sendo descobertas. Recentemente, a esposa do DJ Alok, a médica Romana Novais, teve um parto prematuro que teria ocorrido em decorrência do vírus. A situação acendeu o alerta das gestantes, que podem ter problemas durante a gravidez por conta da covid-19.     O ginecologista e obstetra do Sistema Hapvida em Pernambuco, André Buarque, explica que em Romana a infecção se agravou e apresentou problemas na coagulação sanguínea (CIVD). 

O organismo materno, para se defender, entrou em trabalho de parto com o objetivo de expulsar o bebê, que por sua vez encontrava-se com menos de 37 semanas, sendo considerado prematuro, fatos que podem estar relacionados com as complicações causadas pela Covid. De acordo com o especialista, estudos têm apontado que além do parto prematuro, também há registros de aumento na incidência de pré-eclampsia – um distúrbio da pressão arterial – e até mesmo abortos em decorrência da contaminação pelo coronavírus.     Ainda assim, o cenário continua sendo de pesquisas e análises sobre o comportamento do vírus nas gestantes. A transmissão da mãe para o feto, por exemplo, ainda não é algo cientificamente comprovado. “Não podemos afirmar que há contaminação", explica o médico, que ressalta a importância de as mulheres grávidas tomarem cuidado durante a pandemia.

“As gestantes foram incluídas no grupo de risco para a covid-19 e por isso devem redobrar as recomendações das autoridades de saúde”, pontua.     Momento de novidades e surpresas, a gravidez nesse período pode causar inquietações e o profissional aconselha que as mães mantenham a calma: “A maioria dos casos que aconteceram em gestantes foram sintomas leves. Acalmem os corações e mantenham o pré-natal em dia, com todos os cuidados de higiene e isolamento social. Conversem com seu obstetra, tirem dúvidas. É um momento difícil, mas logo passará”, tranquiliza.     Regulamentação no país – O Ministério da Saúde orienta que gestantes e puérperas até o 14º 

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