Quem tem hábito de usar lentes de contato está sujeito a desenvolver quadros inflamatórios, infecciosos e alérgicos. Por isso, a atenção com o uso, manuseio e higiene das lentes é essencial. Especialmente, nesse período do ano, o paciente deve ficar mais atento para evitar danos oculares.
Na praia, por exemplo, deve-se evitar o contato com a areia e ter cuidado com o excesso de vento. Não se deve entrar no mar usando lentes de contato, o que vale também para piscinas, rios, lagos ou similares. “Deve-se evitar nadar ou tomar banhos de imersão com as lentes de contato. Além do risco de perder as lentes, a maior preocupação é o perigo de contaminação da lente pela água e a possibilidade de isso causar complicações oculares”, explica a oftalmologista Ceres Kreimer, especialista em lentes de contato do Instituto de Olhos do Recife (IOR).
Segundo a médica, o contato das lentes com a água pode causar sérios problemas aos olhos. “Podem ocorrer infecções oculares gravíssimas, como úlceras provocadas pela contaminação com bactérias ou parasitas”, alerta. A higiene também é fundamental, especialmente a do estojo, onde as lentes são guardadas, e o local onde elas são manuseadas. “É indispensável lavar as mãos antes e depois do manuseio das lentes, utilizar solução de limpeza indicada para cada tipo de lente, fazer a limpeza das lentes antes de colocá-las e após retirá-las dos olhos, trocar a solução do estojo a cada uso e seguir o tempo de uso e descarte recomendado pelo oftalmologista”, reforça a doutora Ceres.
Lavar o estojo semanalmente é outra recomendação, além de trocá-lo por um novo a cada três a quatro meses. “O paciente nunca deve lavar nem guardar as lentes com água ou soro fisiológico, evitando assim a contaminação delas”, orienta a oftalmologista.
NOITE – Outra indicação é evitar dormir com as lentes de contato e utilizar sempre colírios lubrificantes, principalmente nessa época do ano. “Embora existam lentes com as quais se pode até dormir, o ideal é não as usar durante o sono. Mesmo se a marca for liberada para tal, não aconselhamos, porque esse hábito aumenta o risco de complicações oculares”, diz a doutora Ceres
Deve-se ainda seguir o horário de uso permitido para cada tipo de lente. “O paciente precisa respeitar o esquema de uso recomendado pelo seu oftalmologista, fazendo a troca ou reposição no prazo certo. O médico vai se basear nos parâmetros recomendados pelo fabricante da lente, estabelecer e ajustar esses prazos de acordo com as particularidades e necessidades de cada paciente”, esclarece a oftalmologista.
Serviço:
Dra. Ceres Kreimer
Oftalmologista especialista em Lentes de contato
Instituto de Olhos do Recife – IOR
(81) 2122-5000 (Espinheiro) / 2121-7300 (Boa Viagem)
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