O governo anunciou nesta terça-feira (31) que o valor do salário mínimo será corrigido de R$ 998 para R$ 1.039 em 2020. A medida entra em vigor nesta quarta-feira (1).
O reajuste foi de 4,1%. Uma MP (medida provisória) com o novo valor, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.
O valor do piso serve para balizar os pagamentos de benefícios assistenciais, previdenciários, além do abono salarial e do seguro-desemprego.
O presidente Jair Bolsonaro ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes
O presidente Jair Bolsonaro ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes - Pedro Ladeira/Folhapress
O aumento foi superior ao aprovado pelo Congresso no Orçamento de 2020, que previa uma alta para R$ 1.031, com reajuste de 3,3%.
À época, o reajuste considerava a previsão da inflação para o ano naquele momento. Mas nos últimos meses as expectativas para os preços aumentaram, especialmente com a alta da carne bovina nos últimos dois meses.
O aumento anunciado nesta terça, de 4,1%, é ligeiramente acima da previsão do mercado para o INPC, que calcula a inflação para famílias com rendimento de 1 a 5 salários mínimos e que é a base oficial para o reajuste do piso nacional e das aposentadorias e pensões do INSS. Segundo o Boletim Focus, do Banco Central, o INPC deve fechar o ano a 3,86%, o que levaria o mínimo para R$ 1.037. Ou seja, o reajuste dado pelo governo indica que Bolsonaro quis conceder uma valorização superior ao esperado pelo mercado. O governo diz que, para calcular o salário mínimo de 2020, também teve que compensar também a inflação de dezembro de 2018, quando os preços subiram acima do esperado. Por isso, o piso de R$ 998, que vigorou em 2019, acabou ficando levemente abaixo do que deveria (corrigido pela inflação).
Há duas semanas, o ministro Paulo Guedes (Economia) disse que um reajuste acima da inflação no momento atual pode gerar desemprego em massa. Guedes, porém, já considerava em dezembro que, por causa da alta nos preços, o salário mínimo poderia chegar a R$ 1.039 em 2020. O dado oficial de inflação só será divulgado pelo IBGE em janeiro, mas o reajuste do salário mínimo precisa ser decidido antes do começo de 2020, para que passe a valer já no primeiro dia do ano. Segundo o governo, o reajuste teve que ser superior ao aprovado no Orçamento por causa da alta da inflação. O aumento para R$ 1.039 foi discutido por ministros com Bolsonaro, que retornou ao Palácio da Alvorada nesta terça (31).
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O aumento anunciado nesta terça, de 4,1%, é ligeiramente acima da previsão do mercado para o INPC, que calcula a inflação para famílias com rendimento de 1 a 5 salários mínimos e que é a base oficial para o reajuste do piso nacional e das aposentadorias e pensões do INSS. Segundo o Boletim Focus, do Banco Central, o INPC deve fechar o ano a 3,86%, o que levaria o mínimo para R$ 1.037. Ou seja, o reajuste dado pelo governo indica que Bolsonaro quis conceder uma valorização superior ao esperado pelo mercado. O governo diz que, para calcular o salário mínimo de 2020, também teve que compensar também a inflação de dezembro de 2018, quando os preços subiram acima do esperado. Por isso, o piso de R$ 998, que vigorou em 2019, acabou ficando levemente abaixo do que deveria (corrigido pela inflação).
Há duas semanas, o ministro Paulo Guedes (Economia) disse que um reajuste acima da inflação no momento atual pode gerar desemprego em massa. Guedes, porém, já considerava em dezembro que, por causa da alta nos preços, o salário mínimo poderia chegar a R$ 1.039 em 2020. O dado oficial de inflação só será divulgado pelo IBGE em janeiro, mas o reajuste do salário mínimo precisa ser decidido antes do começo de 2020, para que passe a valer já no primeiro dia do ano. Segundo o governo, o reajuste teve que ser superior ao aprovado no Orçamento por causa da alta da inflação. O aumento para R$ 1.039 foi discutido por ministros com Bolsonaro, que retornou ao Palácio da Alvorada nesta terça (31).
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