Em 1997, cientistas descobriram que outro corpo, chamado 3753 Cruithne, é um satélite quase orbital da Terra. Isso significa que ele não gira em torno do planeta. Em vez disso, o Cruithne percorre o Sistema Solar em um movimento chamado "órbita ferradura".
Para entender como esse tipo de órbita funciona, pode-se imaginar que estamos olhando para o Sistema Solar. Do nosso ponto de vista, a Terra parece estacionária. Um corpo em órbita de ferradura se move em direção à Terra, quando se aproxima, gira e se afasta. Depois, se aproxima do outro lado da Terra, até que se vira e se afasta novamente.
O que é único no Cruithne é como ele balança e oscila ao longo de sua trajetória.
Se formos observar seu movimento no Sistema Solar, ele faz um anel confuso em torno da órbita da Terra, balançando tão amplamente que chega à "vizinhança" de Vênus e Marte. Cruithne orbita o Sol cerca de uma vez por ano, mas leva quase 800 anos para completar esse caminho confuso em torno da Terra. Sua composição ainda é um mistério, mas o que se sabe é que ele possui apenas cinco quilômetros de diâmetro. Mesmo com seu tamanho diminuto, se o satélite natural atingisse a Terra, isso seria um evento a nível de extinção, semelhante ao que se acredita ter ocorrido no final do período cretáceo. Felizmente, ele não vai nos atingir tão cedo ? sua órbita está inclinada para fora do plano do Sistema Solar, e os astrofísicos mostraram que, embora possa chegar muito perto, é extremamente improvável que nos atinja. O momento em que se prevê que ele chegue mais perto da Terra é daqui a cerca de 2.750 anos.
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Se formos observar seu movimento no Sistema Solar, ele faz um anel confuso em torno da órbita da Terra, balançando tão amplamente que chega à "vizinhança" de Vênus e Marte. Cruithne orbita o Sol cerca de uma vez por ano, mas leva quase 800 anos para completar esse caminho confuso em torno da Terra. Sua composição ainda é um mistério, mas o que se sabe é que ele possui apenas cinco quilômetros de diâmetro. Mesmo com seu tamanho diminuto, se o satélite natural atingisse a Terra, isso seria um evento a nível de extinção, semelhante ao que se acredita ter ocorrido no final do período cretáceo. Felizmente, ele não vai nos atingir tão cedo ? sua órbita está inclinada para fora do plano do Sistema Solar, e os astrofísicos mostraram que, embora possa chegar muito perto, é extremamente improvável que nos atinja. O momento em que se prevê que ele chegue mais perto da Terra é daqui a cerca de 2.750 anos.
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