Aconteceu durante todo este Domingo (22/10) a 2a Exposição de Rádios Antigos de Limoeiro realizada pelos amigos e amantes de rádio; Sérgio (PM), Carlos (Carlinhos da Primor) e João Guilherme (Dudui) que proporcionaram ao público uma viagem ao pasado pelas ondas do Rádio. A exposição aconteceu na Sede da Sociedade Musical 25 de Setembro, na Rua Dr. José Cordeiro, no Centro de Limoeiro. Quem veio prestigiar pôde ver diversos rádios que apesar do tempo ainda funcionam e muito bem por sinal. Alguns modelos ainda de válvulas foram demostrados na exposição e o melhor de tudo; Funcionando. Houveram equipamentos que tinham mais de 60 anos e fabricados no Japão, China, Estados Unidos e outras lugares demostrando aos mais jovens como era a tecnologia da década de 60. Alguns modelos eram tão antigos quem nem FM pegavam, pois só contavam com Ondas Curtas (OC) ou Amplitude Modulada (AM), outros modelos eram mais "moderno" e possuíam além de FM, AM e OC, a não menos famosa OM (Ondas Medias). Para alguns rádios as nomenclaturas mudavam e o que era Amplitude Modulada (AM) se tornava outra nomenclatura.
Para muitos existem algumas confusões entre Amplitude Modulada e Onda Média (OM). A OM (300 kHz – 3000 kHz) é um comprimento de onda, enquanto que a AM é uma forma de emissão, que também engloba a Onda Curta (3000 kHz – 30 000 kHz) e a Onda Longa (30 kHz – 300 kHz). No entanto muitas vezes é referida a AM quando se quer dizer OM e vice-versa. As emissões em Amplitude Modulada – ou modulação em amplitude – são efetuadas segundo o princípio da variação de amplitude de uma portadora de radiofrequência (RF), de acordo com o sinal áudio do programa transmitido. A resposta em frequência do áudio é limitada, (aproximadamente de 40Hz a 5kHz), sendo as transmissões, em geral, monofónicas, embora também existam estações de radiodifusão AM estéreo (muito comuns na América). Uma das vantagens das emissões em AM é a sua capacidade de propagação, que permite, com um emissor de potência relativamente baixa, atingir longas distância, devido à refletividade das ondas eletromagnéticas (ou hertzianas) numa região atmosférica eletrificada chamada ionosfera e pela superfície da terra.
Essa explicação acima serviu apenas para tirar a duvida de nossos leitores, pois o que mais importou para os presentes no evento foi ver o Rádio ligar e ter a emoção única de ouvir um rádio que passava quase 30 segundos para ligar e ninguém estava nem aí. Em um desses rádios com certeza deve ter tocado os 660 KHz da antiga Rádio Difusora de Limoeiro que ainda hoje opera em Amplitude Modulada sobre o nome de Rádio Jornal. Tanto as emissoras quanto os rádios tiveram e ainda hoje tem um papel importante na vida de todos, pois foi por meio deles que se ouviu falar das Guerras Mundiais, das Copas do Mundo, das Rádios Novelas, enfim de tantas boas e más noticias, o rádio esta mais vivo do que nunca e a cada década se renova. Voltando a exposição, muitos modelos se misturavam a outros menores como os portáteis a pilha ou aqueles mais pesados. Até aquelas vitrolinhas estavam expostas e o mais legal de tudo é que no local podia-se fazer doações, vendas ou trocas de rádios, isso foi uma forma de outras pessoas conhecerem mais os modelos de rádios existentes e falando em modelo, um chamou a atenção da galera, foi o Motorola que é bem antigo.
O Rádio citado nesta postagem é o modelo Motorola valvulado 5P32-AM de 1957 que trabalha com alimentação de 110 volts. Além deste modelo os de fita cassete foram bastante requisitados, pois a maioria das pessoas já os conheciam ou chegaram nesta fase das fitas. Em um monitor filmagens antigas de bailes carnavalescos eram reproduzidas e isso talvez remeta muita gente ao tempo de ouro dos bailes em Limoeiro onde a Difusora tocava aqueles frevos antigos presentes nos vinis que se ouvia nas radiolas antigas. A cada nova edição da exposição o número de aparelhos vem crescendo e isso é mais que especial, pois dá a opção dos mais novos apreciarem ainda mais modelos de rádios. Se você desejar ajudar os expositores, pode ficar a vontade doando aquele rádio que não lhe serve mais, afinal a existencia dele pode ser perpetuada por meio desta exposição. Você tem alguma história envolvente entre você e seu rádio? Que tal contar-nos um pouco desta experiencia? Comente!
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