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Tabagismo é um mal em cadeia‏

O tabagismo passivo (nã fumantes que convivem com fumantes em ambientes fechados) é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subsequente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool, de acordo com a Organização Mundial de Saúde - OMS. Aproveitando que dia 29 de agosto é Dia Nacional de Combate ao Fumo, conversamos com o pneumologista Guilherme Costa, do Hospital Jayme da Fonte, para explicar porque devemos ter atenção à inalação passiva da fumaça do cigarro.

De acordo com pesquisas realizadas pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer), fumantes passivos têm um risco 30% maior de contrair câncer de pulmão e 24% maior de infarto do coração do que os não-fumantes. A fumaça que sai da ponta do cigarro e se difunde no ambiente, contém em média três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala.

 “A exposição involuntária à fumaça do tabaco, em curto período, pode acarretar desde reações alérgicas como rinite, tosse, conjuntivite, crise de asma; até doenças mais graves em adultos expostos por longos períodos”, explica o pneumologista. Outra parcela da população fumante passiva que merece atenção são os bebês e crianças, que são expostos aos males do cigarro por meio de seus familiares fumantes. “Crianças filhos de grávidas fumantes apresentam taxas maiores de prematuridade, baixo peso ao nascer, retardo no desenvolvimento psíquico, mortalidade infantil. Crianças filhos de pais fumantes apresentam maiores complicações respiratórias, idas ao serviço de emergência médica, infecções respiratórias de repetição, alergias respiratórias, rinites, sinusites, otites, etc.”, alerta o médico. 

 Assim, o fumante deve ter conhecimento de que a fumaça do seu cigarro ou de outro derivado do tabaco pode causar doenças nas pessoas com quem convive em casa, no trabalho e em demais espaços coletivos e que não existe nível seguro de exposição à fumaça. “Mesmo em locais abertos, a qualidade do ar já se torna alterada, prejudicando as pessoas”, afirma Dr. Guilherme. Com a implantação da Lei Antifumo em 2011, que proíbe, entre outras coisas, fumar em ambientes fechados públicos e privados, houve uma redução significativa da poluição tabagística ambiental. “Locais públicos sem fumo faz os fumantes refletirem sobre seu vício e procurar ajuda e parar de fumar”, diz o pneumologista.

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