“Azulzinha: - Ai, eu queria tanto voar! Vermelhinha: - E eu queria voar alto, com as nuvens! Amarelinha: - E eu queria rodar com todos os rodamoinhos! Floreado: - E eu queria me agitar como uma grande floresta em tempestade! Listrado: - E eu como uma tempestade numa grande floresta! Transparente: - E eu queria passar pelo céu como um cometa.” Com a intensidade poética desse texto que G léicio Kelson e Charlon Cabral dividem a cena no palco do Centro de Criação Galpão das Artes na manhã do dia 31de julho, domingo às 17:30 horas. O autor do texto Ilo Krugli é um daqueles seres singularíssimos que, vez ou outra, surgem neste planeta. Parceiro de Paulo Freire, Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro, Nize da Silveira, sempre acreditou em uma educação de qualidade, por meio da arte. Pioneiro no conceito de arte-educação, o argentino naturalizado brasileiro desde 1961, fundou, em 1974, o grupo de teatro Ventoforte.
Nesse mesmo ano, escreveu com maestria Histórias de lenços e ventos, peça de tom poético e singelo, feita para encenar com materiais simples, como cordas, lenços, jornais e papelão, entre outros. Por meio do diálogo e das canções que permeiam o texto, o leitor é arremessado a um mundo imaginário, em que a liberdade, a espontaneidade e a sensibilidade afloram a cada cena. Ao final do livro, há explicações sobre os elementos teatrais e também ali estão as partituras das canções entoadas no espetáculo. Histórias de lenços e ventos ganhou diversas premiações, ao longo dos anos e a cada montagem, até mesmo o Molière, Mambembe e APCA.
SINOPSE: Azulzinha, lenço azul num quintal, se deixa levar pelo vento e será presa por soldados… O personagem “papel” vai procurá-la. Não consegue entrar no castelo medieval e então é queimado. Todos os lenços que esvoaçam pelos quintais são presos. Atores e público recriam o Papel com um coração de metal. Ele luta. Liberta azulzinha e os outros 300 lenços que estão em cena. Eles juntos formam um dragão. Que sai voando. O espetáculo está recém chegado de Minas Gerais participando do Festival Municipal de Teatro da cidade de Conselheiro Lafayete. Além do espetáculo, a Oficina Um Olhar Lúdico Sobre O Quintal, da cidade de Conselheiro Lafayete, sede do Festival e Oficina de Brinquedos com o XIII Festival de Teatral.
CONTATO:
Fábio André de Andrade Silva - PRODUÇÃO GERAL
CENTRO DE CRIAÇÃO GALPÃO DAS ARTES
81 . 9 9739 . 6207 - TIM
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