Na última semana, o município de Limoeiro foi citado em algumas matérias veiculadas nos mecanismos de comunicação do estado referente ao transporte público escolar. Uma operação está sendo executada em todo o Estado pela Polícia Federal (PF) em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU) que investiga possíveis irregularidades em licitações e desvio de recursos públicos. Mostrando-se bastante tranquilo, o chefe do executivo municipal de Limoeiro, Thiago Cavalcanti, ladeado pelo deputado federal Ricardo Teobaldo (ex-prefeito 2009/2014) e do deputado estadual José Humberto, se pronunciou sobre o fato em uma coletiva de imprensa realizada na noite do dia 21 de setembro. O prefeito esclareceu quaisquer dúvidas e firmou o comprometimento que vem mantendo em sua gestão política e administrativa.
Thiago Cavalcanti ressaltou que Limoeiro já foi alvo de investigações sobre os transportes escolares na época em que a gestão municipal estava sob o comando de Ricardo Teobaldo, resultando em arquivamento do processo por falta de provas. “Convidei o ex-prefeito Ricardo para também contribuir nos esclarecimentos, afinal foi em sua gestão que houve, por falta de provas, o arquivamento de semelhante investigação que a polícia federal executa atualmente em nosso estado. Estou muito tranquilo, contudo acionaremos o departamento jurídico da prefeitura, apenas para saber o porquê de Limoeiro ser citado. Ressalto que a PF não nos procurou, nem na sede e nem em minha residência, e muito menos, até agora, fui notificado”, falou Thiago.
Também fazendo parte da coletiva de imprensa, o ex-prefeito Teobaldo em suas palavras salientou sobre as diversas investigações que sua gestão passou e que nunca foi encontrada irregularidades pelos órgãos públicos competentes. “Na época, cheguei a depor junto com a equipe administrativa sobre algumas investigações. Em momento algum reclamei das investigações, ao contrário, defendo que sejam apuradas. Fui o prefeito mais investigado na história de Limoeiro e durmo de cabeça tranquila. As coisas são bem diferentes das muitas vezes noticiadas pelas pessoas. Fomos investigados e o resumo foi o pedido do arquivamento do processo”, disse Ricardo ao entregar o despacho da Procuradoria Geral da República determinando o arquivamento. O documento é assinado pelo procurador Rodrigo Janor Monteiro de Barros.
Departamento de Imprensa
Fotos: Valdir Gomes
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