Espetáculo “VIDA MARIA”, da companha de dança ONIX, estreia em Limoeiro

Montagem narra à história das diversas ‘Marias’ do sertão pernambucano

O dia-a-dia da mulher sertaneja é o ponto de partida do espetáculo “Vida Maria”, que estreia, nos dias 18, 19 e 20 de setembro de 2015 (de sexta a domingo), no Centro Cultural Ministro Marcos Vinicios Vilaça (Praça da Bandeira em Limoeiro/PE), sempre a partir das 20h. A montagem é um trabalho baseado em diversas obras, como: “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto; e “Marias do meu Nordeste” de Noélia Nobre, além do Premiado Curta Metragem com Roteiro de Márcio Ramos, “Vida Maria”.  O espetáculo “Vida Maria” é resultado de um processo de pesquisa iniciado no começo do ano de 2015, e vem mais uma vez consolidar o trabalho da Companhia de Dança Onix, dentro do segmento na cidade de Limoeiro e na região. Em 2014, o grupo apresentou o espetáculo “Aquarela do Brasil”, encantando o público com seu jogo coreográfico que passeava no tempo, com ritmos que iam do samba ao bolero, com e músicas que marcaram as nossas vidas.

“No novo trabalho, o Onix, faz uma leitura contextual na realidade do povo nordestino, em especial os pernambucanos, dando ênfase ás ‘Marias’. Foi preciso pensar nas relações entre os algozes e sua vítima, para tanto a pesquisa musical e coreográfica realizada durante todo processo de criação foi fundamental, através dela as relações foram estabelecidas e transformadas em jogos de cena, jogos baseados na linguagem da dança; nascendo daí a cena que vira dança, e a dança que se vê em cena”. Afirma Tiago Ventura, criador, coreografo e diretor do espetáculo.

 Em cena, Itainan Silva, da vida a Maria, uma criança como tantas outras do sertão nordestino, que vê sua vida ser transformada com o passar do tempo. Desejos, amores, anseios e o sofrimento sertanejo, fazem parte deste universo de descobertas. Numa interface entre teatro e dança, coreografias e marcações, bailarinos e atores, a encenação geral remete o espectador a um jogo cênico que convida o público a refletir sobre a mulher sertaneja.