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Nova Trek Madone 9 Series fica radicalmente aerodinâmica para 2016



A Trek lançou novos desenhos radicalmente modificados para sua icônica Madone, transformando ela de uma corredora de estradas que era pau pra toda obra em uma máquina aerodinâmica que atualmente falta na linha de bikes. A Trek Madone 9 Series é dramaticamente mais agressiva nas formas do que a existente Series 7, modelo que será vendido ao lado dela. A Trek diz que a nova bike vai aproveitar 2 minutos por hora do piloto (ou 19watts de esforço) se comparada a uma bike não aerodinâmica, enquanto ainda mantém o aclamado quadro com menos de 1kg e – bastante notável – ficando mais confortável, não menos.

Desenho hiper-aerodinâmico e muita integração: O centro das impressionantes conquistas da nova Madone no túnel de vento é sua forma mais escorregadia do que peixe ensaboado. Mais uma vez, a Trek está usando as ligações de tubos Kammtail Virtual Foil (KVF), mas eles são mais profundos do que antes e parecem bem mais intimamente relacionados com a máquina de contra-relógio Speed Concept do que a atual Madone 7 Series. O acabamento frontal da nova bike é também notavelmente mais elegante do que antes, e enquanto a Madone 7 usa um canote redondo, a nova mantém o desenho aerodinâmico de popa a proa. A Trek diz que a aerodinâmica da Madone 9 Series foi especificamente desenhada com as garrafas de água em mente, coisa que não aconteceu com o modelo anterior.

Não foi fabricado apenas um quadro que corta o ar; os desenhistas foram mais a fundo para se certificar de que muitas das peças que são parafusadas na bike são igualmente aerodinâmicas. Freios cantiléver são usados na frente e atrás, e os braços deles se misturam quase perfeitamente com o restante das estruturas que estão ao redor. O tema do design Trek KVF carrega uma peça de fibra do carbono sob encomenda para o cockpit, também, e todos os cabos e fios (além de qualquer dispositivo adicional para transmissão de dados elétricos e eletrônicos) estão completamente escondidos dentro do quadro, do rabo ao focinho, com apenas um curto pedaço de fio exposto no desviador traseiro. Somando tudo, a Trek afirma que a nova Madone se sai melhor no túnel de vento do que a Felt AR2, Cervélo S5 e Giant Propel (a nova Specialized Venge ViAS ainda não está disponível para comparações). Se comparada com a atual Madone, você está olhando para a máquina que pode economizar até um minuto e meio em 40km.

Mais aerodinâmica, mas confortável também: Mesmo que os benefícios aerodinâmicos não venham sem um porém – geralmente no conforto do piloto, facilidade de manuseio das peças, ou peso – a Trek parece ter lidado com eles com uma certa facilidade. Mais significativo é a inclusão brilhante IsoSpeed da Trek – um pivô mecânico na junta do topo do tubo do canote do selim que permite uma flexão em vibrações e impactos que não é possível em junções comuns. Pivô ou não, no entanto, um tubo com perfil tão profundo ainda não se move muito. Assim, a Trek construiu a nova Madone com um design “tubo dentro de um tubo” muito engenhoso. Embora o tubo do selim da Madone 9 pareça ser um só tubo com perfil aero de cima a baixo, ele é dividido em duas seções sobrepostas. Abaixo do seat cluster (junção do top tube, seat tube e seat stay no quadro) o canote de selim prolongado para baixo faz par com um de diâmetro bem menor, redondo e totalmente escondido dentro das formas aerodinâmicas externas – como se fosse colocado um canudinho lá dentro dos tubos em forma de gotas de água.

A Trek diz que o ressalto do movimento central e o processo de colagem de dois estágios foi um grande desafio, mas isso não vai importar para qualquer um que pilota ela. Tudo que eles veem é uma forma continuamente aerodinâmica por fora; e o que eles sentem é um incomum conforto ao pilotar. Pode parecer enigmático, mas assim como as outras Trek que usam o IsoSpeed, ele funciona muito bem. O ajuste é mais firme do que a Domane ou a Boone para cyclocross, mas a Madone 9 Series é curiosamente macia em pistas irregulares como nenhuma das bikes aerodinâmicas. Também é muito mais tranquila quando você bate em alguma coisa realmente grande. Apesar do tubo do selim oculto e o grande aumento na área de superfície, o peso do quadro ainda é de apenas 950g em uma amostra de 56cm pintada – cerca de 100g a mais do que a Madone 7 Series. A bike completa, com Shimano Dura-Ace Di2, aros de carbono Bontrager Aeolus 5 D3 TLR e selim com trilho de carbono Bontrager marcaram 6.8kg.

Integração, mas com facilidade de manutenção: Em particular, os freios realmente trabalham bem e tem um retorno excelente graças à ótima geometria da articulação e construção em alumínio robusta e pivôs equipados com cartuchos de rolamentos. Palmas para a substituição dos cabos, eles também são fáceis de trabalhar como cada braço do freio ostentando ajustes independentes para a posição e tensão da mola. Alavancas de blocagem também estão incluídas, e o freio traseiro retornou a posição tradicional atrás do selim, onde ele fica mais acessível e menos sujeito a raspar na roda ao pedalar com força. Como um truque bônus, pequenas portas como molas em ambos os lados da parte de baixo da caixa de direção vão abrir e fechar conforme necessário para permitir que todo o sistema do freio cantiléver se encaixe dentro de um tubo de direção relativamente estreito, enquanto continua produzindo uma curva bem fechada.Da mesma forma, a Trek vai oferecer o cockpit de carbono em 13 tamanhos diferentes – todos com o “Raio Variável” da Bontrager e um topo no qual dá até para se apoiar em cima.

Toda essa geometria de guidão e selim infelizmente impede a utilização da maioria dos anexos padrão, mas a Trek cobriu isso com os suportes ‘Blendr’ customizados para computadores, câmeras de ação e luzes. Mesmo levantar ou abaixar o cockpit não será chato devido ao fato de que os cabos e fios passam por dentro do guidão e da mesa e então para baixo e dentro, passando entre o tubo de direção e os rolamentos de cima da direção. Os espaçadores customizados da direção usam um desenho divido, o que significa que você pode removê-los ou adicioná-los sem ter que fazer o roteamento dos cabos toda vez. Substituir esses cabos, porém, será mais difícil do que em uma bike comum, mas a Trek ao menos já elaborou uma documentação bem elaborada para guiar os mecânicos no processo.

Outras características de longa data dos quadros de asfalto da Trek incluem o extra largo movimento central BB90 com cartuchos de rolamentos Press-Fit que são pressionados diretamente dentro da estrutura de carbono. A Madone também vai continuar a tradição da Trek de oferecer múltiplas geometrias de quadros, incluindo a agressiva geometria baixa H1, a um pouco mais alta H2 e a geometria específica para mulheres WSD, com quadros mais altos e mais curtos. A Trek diz que a Madone 9 Series padrão vai estar disponível nas lojas imediatamente com as opções de customização do Project One em breve.

Confira fotos da bike