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Pastor se vinga de LGBTs ao interpretar Cher durante ato evangélico

Pastor se vinga de LGBTs


A performance que teve a crucificação de uma mulher transsexual, durante a 19ª Parada do Orgulho LGBT no último domingo (7/6) em São Paulo, tem alimentado discussões acaloradas nas redes sociais. Há quem interprete como ofensa religiosa e há quem considere como uma legítima expressão artística que representa a perseguição e violência das quais é alvo a população LGBT brasileira. Porém, enquadrados no primeiro grupo, segmentos específicos da sociedade andam se utilizando de artilharia pesada em meio à polêmica. O primeiro deles são os parlamentares da bancada evangélica em Brasília, os quais, já na segunda-feira, apresentaram um projeto de lei que torna a “cristofobia” um crime hediondo, com condenação que pode chegar a oito anos de prisão. Já o alto clero das grandes igrejas neopentecostais vinha se “limitando” à desinformação e maledicência usuais para pregar o cerceamento de direitos a homossexuais. Isso até a noite desta terça-feira…
Em ato comemorativo ao dia do pastor – 9 de junho – na catedral da Igreja Cósmica do Poderoso Império Divino, o pastor Rubens Paulo executou o que definiu como um “glorioso ato de vingança em nome dos cristãos”. Durante as celebrações, ele entrou no palco caracterizado como a cantora Cher para realizar sua pregação, atitude que deixou a maior parte do público sem reação. 

“Quero ver como o movimento gay se sente agora que estou profanando uma de suas maiores divindades! Sigo as palavras do Salvador, dando a César do seu próprio veneno e a Deus a Sua glória!”, disse o pastor momentos antes de interpretar uma versão gospel de Believe, um dos maiores hits de Cher. Apesar de incomum, esta não teria sido a primeira vez que Rubens Paulo pregou “montado” como mulher. Segundo alguns fiéis que acompanhavam a performance do pastor, ele já teria se apresentado uma vez como a jornalista Rachel Sheherazade em um culto na unidade da igreja que coordena. Na ocasião, teria afirmado que fora miss gay antes de se converter. Logo após a notícia da “vingança”, ativistas pelos direitos homossexuais repercutiram a provocação na Internet. “Assim como a trans fez referência a todas as mortes e agressões contra a comunidade gay com a sua crucificação, espero que o pastor também tenha usado a Cher como metáfora para retratar como é a realidade da sua própria comunidade: ryca! Só me pergunto se ele caprichou e lançou uma ‘neca’ bem feitinha”, opinou o psicólogo Daniel Noriega em seu perfil do Facebook.

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