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Netflix determina preço da assinatura com base no volume de pirataria



Em entrevista sobre os resultados da empresa no primeiro trimestre de 2015, o chefe de operações financeiras da Netflix, David Wells, esclareceu que um dos fatores principais na determinação do preço de seu serviço é a quantidade de pirataria do país. Na conversa, Wells comentou que "pirataria é um fator determinante em nossa precificação" em mercados fora dos Estados Unidos. "Nós não gostaríamos de estrear com um preço muito alto porque existe muita pirataria, então nós precisamos competir com isso", completou.  O chefe de conteúdo da empresa, Ted Sarandos, comentou também que "nas capitais de pirataria do mundo, o Netflix está ganhando", sugerindo que o serviço ajuda a reduzir a pirataria nas regiões aonde chega. 

Segundo o CEO e co-fundador da empresa, Reed Hastings, a empresa também pretende desincentivar e combater o uso de VPNs (Virtual Private Networks, ou redes virtuais privadas) para assistir a seu conteúdo. O recurso permite que usuários de países onde o Netflix não atua utilizem o serviço. Recentemente, o Netflix mudou seus termos de serviço, abrindo a possibilidade de alertar e banir usuários que usam  para usar o serviço.

Crescimento: Hastings acredita que "consumidores de todos os países do mundo querem os benefícios de preço e seleção" que a Netflix oferece, o que o torna confiante com relação ao futuro financeiro da empresa. Ele aponta que, dois anos atrás, a empresa contabilizou 4 bilhões de horas de visualização de seus usuários no primeiro trimestre; no mesmo período desse ano, foram 10 bilhões de horas. A empresa comentou também que conseguiu aumentar sua margem de lucro, pois a expansão internacional da empresa criou uma situação em que sua receita de vendas cresceu mais rápido que sua estrutura de custos. A empresa pretende chegar a uma margem de lucro de 40% até 2020. Durante a entrevista, Sarandos revelou também que as atrações originais da Netflix oferecem um retorno maior, por dólar investido, que conteúdo licenciado de terceiros. Para Sarandos, trata-se de um investimento "não apenas estratégico, mas também eficiente".

Novidades: Com relação ao futuro da Netflix, Hastings comenta que a empresa está "aprendendo a utilizar vídeo em tempo real durante a navegação", para acelerar o carregamento dos conteúdos selecionados e melhorar a experiência de navegação. O CEO, no entanto, considera isso meramente "simbólico" com relação à "centena de melhorias por trimestre" que a empresa promete oferecer para melhorar o uso do serviço.

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