Até 8 de novembro, ocorrem as celebrações dos 25 anos do Templo da Boa Vontade (TBV), completados no último dia 21 de outubro. Quando inaugurei o Templo do Ecumenismo Divino, em 1989, tivemos a primeira audição mundial da “Sinfonia Apocalipse”, que compus, em 1987, com a parceria do saudoso maestro Almeida Prado (1943-2010). Sob a regência de Achille Picchi, ela foi apresentada pela Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro para a multidão que lotava a Praça Alziro Zarur, em frente ao TBV.
O coro, nessa melodia, chama, repetidas vezes e com grande Fé: “Vem, Senhor Jesus!”. Trata-se de uma forte invocação à Paz. O propósito do TBV, portanto, é contribuir para que ela seja uma realidade construída pela confraternização ecumênica de todos. Daí a oportuna sugestão do jornalista Gilberto Amaral de que o batizássemos também de Templo da Paz. A alguém que possa argumentar que defendemos uma utopia, recordo comentário que fiz, em 1981, durante uma entrevista ao jornalista italiano radicado no Brasil Paulo Parisi Rappoccio:
O coro, nessa melodia, chama, repetidas vezes e com grande Fé: “Vem, Senhor Jesus!”. Trata-se de uma forte invocação à Paz. O propósito do TBV, portanto, é contribuir para que ela seja uma realidade construída pela confraternização ecumênica de todos. Daí a oportuna sugestão do jornalista Gilberto Amaral de que o batizássemos também de Templo da Paz. A alguém que possa argumentar que defendemos uma utopia, recordo comentário que fiz, em 1981, durante uma entrevista ao jornalista italiano radicado no Brasil Paulo Parisi Rappoccio:
É justo considerarmos: tudo com Boa Vontade verdadeira tem saída. De fato, os problemas nacionais e mundiais são imensos, mas por que ir por aí estigmatizando-os como situação irremediável? Decisivo realmente, e no mais esperançoso sentido, só a Vida Eterna. Este é um planeta de possibilidades para todos, inclusive no campo econômico; uns alcançam mais, outros menos. Até quando será assim? Depende de nós! Ouçamos a defesa de Rui Barbosa (1849-1923), diplomata, político e jurista brasileiro notável, que afirmou: “— Não se evita a guerra preparando a guerra. Não se obtém a paz senão preparando a paz. Si vis pacem, para pacem”. Essa avançada máxima consta da Conferência “Os Conceitos Modernos de Direito Internacional”, conhecida como “O dever dos neutros”, que pronunciou, em 14 de julho de 1916, na Faculdade de Direito de Buenos Aires, Argentina.
Quem quer que se pense libertar das manipulações do avidíssimo mercado bélico deve conceber o espírito que inspirou o corajoso Águia de Haia, quando disse: “Se queres a Paz, prepara-te para a Paz”. É evidente que é necessária a derrubada da antiga bastilha: “Si vis pacem, para bellum” (Se queres a paz, prepara-te para a guerra), erguida desde os tempos cruéis do Império Romano. Ave, Rui! E aqui o testemunho da bela atriz Paolla Oliveira, que recentemente esteve no TBV e se expressou sobre a Paz do local: “Isso é vida, onde todas as pessoas podem se reunir com o seu credo, com a sua fé, e seguir em frente, ficarem mais tranquilas de mente e de espírito. Ele é maravilhoso, calmo, é tudo que se espera de um lugar com arte, vida, tranquilidade. É especial mesmo. Quem estiver em Brasília, recomendo conhecer”.
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
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