Header Ads Widget

Quinta-feira de redenções para o teatro em Limoeiro com a comédia 7º Dia.

Foto da encenação

Noite de quinta-feira, um clima propicio para o teatro e foi neste clima que os amantes da arte cênica vieram ao Centro Cultural na Praça da Bandeira prestigiar a comédia 7º Dia que veio direto de Brasília aportar em Limoeiro para uma única apresentação. A nossa amada e estimada Praça da Bandeira se iluminou e soltou seus jatos de água na recepção dos que vieram prestigiar o teatro. A produção é do Terceiro Toque Produção Teatral  e a peça é inspirada livremente na obra de Arthur de Azevedo e René de Obaldia. A encenação tem a direção Geral de Ernandes Silva, pernambucano, natural de Surubim, mas que agora é um cidadão brasiliense.  Na peça a obra de Arthur é explorada em toda sua essência e com grande fervor ele mostra um cotidiano da vida fluminense. A composição teatral mistura as relações amorosas, familiares, festas ou cerimônias fúnebres com uma boa pitada de humor fazendo deste tempero algo gostoso de se assistir em uma noite de clima agradável. Toda a peça se passa dentro de uma igreja e é dentro dela que todo acontece.

O que fascina no texto é a união do simples com o complexo em um único tempo. Antes de começar a peça musicas sacras davam um tom mais melódico que logo foi silenciado pelo riso da plateia que não se aguentou ao ver a viúva chorando e sua amiga chegando “abalando”. Falando em musica; Jaime Salvador foi o responsável pela sonoplastia que também deu aquele charme a peça. O texto em si conta a história de duas grandes amigas que são quase irmãs e que ao longos anos, se deparam vendo suas vidas mostradas na missa de 7º Dia do Victor, que era o esposo de Julie. A cada lance de revelações cômicas  um jogo de mentiras, paixões, cumplicidades, emoções, ironia e  morte com tudo isso atrelado a um  humor “quente” ia envolvendo Julie e Rebeca. A conversa das duas amigas em cena era muito hilária e o “defunto Victor” acabará se tornando palco de discussões e envolvimentos. Com o desenrolar da encenação o riso tomou conta do local e proporcionou a todos os presentes aquele momento onde toda a tristeza é deixada de lado e a alegria do bom humor vem à tona. 

A sexualidade entre o Victor e seu amigo, Julie e sua amiga, davam um tom cômico onde tudo parecia simples piada humorística. O mágico desta peça não esta na encenação e sim no que esta por traz das cortinas; Esta peça tem como intuito maior a arrecadação de fundos para a reforma do novo prédio do Galpão das Artes que terá um longo período de reestruturação em sua nova casa. O público foi diverso e trouxe ao Centro Cultural desde alunos e aposentados até professoras que aprendem um pouco mais com arte de encenar. Ao fim da encenação Fábio André e Jadenilson falaram um pouco  do que os espera no novo Galpão; Ainda nos ensejos finais as atrizes e o diretor foram agraciados com três belos quadros da artista Rosélis Alves e ao som dos aplausos eles se  despediram do público levando consigo uma foto da plateia em peso levantando os braços.

Confira mais algumas fotos do espetáculo

Charlon Cabral de bilheteiro

Fábio André recepcionando os espectadores

Fábio André e o diretor de esporte Seráfico Neto

Público a espera do começo do espetáculo

Primeira cena do espetáculo

As atrizes em cena

Tietagem com as atrizes após o espetáculo

Plateia prestigiando a peça

Atrizes e diretores agraciados com quadros de Rosélis Alves

Postar um comentário

0 Comentários