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Greve sem data de termino afeta educação municipal em Limoeiro

Foto por Silvana Nery

Aconteceu nesta terça-feira (28) no período da manhã mais uma movimentação envolvendo os professores juntamente com o SINPRO (Sindicato dos Professores do Estado de Pernambuco). Ambos fizeram mais um movimento em favor da categoria buscando assim seus direitos. Os educadores da rede municipal de ensino estão paralisados há nove dias e isso já compromete o ano escolar. Hoje nas principais emissoras de rádio de nossa cidade representantes de ambas as partes deram suas versões para o fato. O fator principal levantado pelos professores é que se as aulas não dadas durante a greve forem descontadas eles não a iram repor e com isso não fecharam os 200 dias letivos que é exigido por lei.

Na maioria das entrevistas dada pela secretária de educação ela sempre bate na mesma tecla da lei de responsabilidade fiscal, mas os professores se perguntam; Será que não poderia cortar outros tipos de gastos? Sem uma resposta concreta do poder executivo, os grevistas afirmam que iram continuar suas lutas por isonomia salarial (salário igual para toda categoria), reajuste salariais de acordo com a constituição, qualidade na merenda, água de qualidade, reformulação do PCRM (Plano de Cargos, Carreira e remuneração do Magistério Público Municipal) além de condições de trabalho, pois algumas escolas apresentam irregularidades e não oferece segurança além de conforto.

Em sua página pessoal do Facebook a representante do SIMPRO em Limoeiro, Rosângela Gosta deixou a seguinte mensagem:

Acabei de ouvir a minha colega, Secretária de Educação do Município de Limoeiro, falar sobre a greve dos colegas da Rede Municipal. Falou, falou, falou, mas não apresentou nada de concreto para a categoria. Falando calmamente, ela se reportou mais uma vez sobre a Lei Complementar que trata da isonomia, a tal Lei que fora aprovada por nossos representantes, os quais disseram que aprovaram sem estudar o texto, apenas em confiança à palavra do Prefeito e assim prejudicando aos colegas professores da rede municipal.

A secretária mais uma vez se referiu à Lei de Responsabilidade Fiscal, mas ninguém fala que é preciso controlar gastos para que o município possa dar o reajuste sem ferir a tal LRF. Conter gastos como: diminuir a quantidade de cargos comissionados (diminuindo-se assim o gasto com gratificações), diminuir a quantidade de contratos temporários (assim diminuindo os gastos com pessoal, pois muitas vezes não se precisa desses contratos temporários, mas se contrata para apadrinhar parentes e/ou cabos eleitorais). É preciso no momento de crise, o gestor ser criativo. É preciso "cortar na própria carne" para se resolver essa pendência e não continuar penalizando sempre o lado mais fraco: os professores.

Outra coisa, a secretária falou muito em Leis que devem ser cumpridas. E por que não cumprir a Lei do Piso, que exige o reajuste do mesmo a cada ano? Eu ouvi dizer que está na Lei do Piso que caberá ao Município que não estiver em condições de implementar o Piso ou em reajustá-lo, solicitar a complementação das finanças ao MEC/FUNDEB, etc. Isso é verdade? Se for verdade, por que o município de Limoeiro não já fez isso? Aguardemos alguma resposta, se acharem necessário, não é verdade?

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