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A história dos ringtones



Em dezembro de 1997, em Helsinque, o engenheiro Vesa-Matti Paananen, de uma empresa chamada Yomi Croup, sofrendo com uma grande ressaca acordou ao ouvir o despertador do celular e com raiva pensou: “não quero voltar a ouvir esse bip nunca mais na minha vida”. O atormentado hoje se recorda: “Eu preferiria me levantar ao som de Van Halen e o pior de tudo é que eu estava disposto a pagar por ele”. Após um ano tentando convencer as operadoras que os ringtones eram uma boa alternativa para poder distinguir, na própria empresa, as chamadas que recebiam os diferentes funcionários, a companhia Radiolinja (hoje Elisa) aceitou a proposta. Assim nascia o primeiro ringtone comercial no mercado mundial, permitindo que os finlandeses pudessem “baixar” “Smoke on The Water”, um de seus temas preferidos.

A Radiolinja lançou então um serviço de download de ringtones chamado Harmonium. Ele continha ferramentas para criar ringtones monofônicos e o mecanismo para enviá-los via SMS. O serviço se espalhou rapidamente pela Europa e Ásia e pode ser considerado um dos primeiros m-commerce de sucesso. Os formatos dos ringtones evoluíram muito rapidamente e em menos de 10 anos podemos dizer que eles estão em sua quarta fase. Essa rápida evolução se deve a também ao avanço dos aparelhos e das próprias pessoas, que trocam do celular, em média, a cada dois anos.
A primeira geração de ringtones é conhecida como “monofônico”, que apenas suporta um playback com uma nota por vez. Em 2001, no Japão, veio a segunda geração, os chamados ringtones polifônicos, que permitiam que inúmeras notas e instrumentos fossem tocados ao mesmo tempo. O surgimento dos toques polifônicos causou um “boom” nesse mercado, já que o som agora era mais rico e mais atraente para os consumidores.
Por volta de 2004, a terceira geração de ringtones apareceu. Ela tem vários nomes como: truetones, mastertones e realtones. Diferentes dos anteriores, os truetones permitem uma gravação completa, com alta definição, que inclui os vocais da música.
Hoje em dia, nós estamos no início da quarta fase que provavelmente será a última na evolução dos formatos. São os ringtones que usam o mesmo formato do downloads de faixas completas, como por exemplo, MP3, AAC, ou WMA. Com este formato o usuário pode baixar uma musica em seu celular e utilizá-la como ringtone.
Com a conversão de ringtones em formas como MP3, a história da evolução de formatos aparece estar em seu final. Nesse estágio, o mobile já é um dos canais mais importantes do mercado musical.

Fonte: MobilePédia

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