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Professores do setor privado – JÁ EM ESTADO DE GREVE – podem decretar greve nesta quarta (30)




Professores do setor privado de ensino – em Estado de Greve desde o último dia 22 – deverão decretar greve amanhã (30), em nova assembleia marcada para as 8h30, na a assembleia acontecerá no auditório da FAFIRE, na Avenida Conde da Boa Vista. O encontro da categoria acontece de forma simultânea à outra reunião, quando o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE ) se encontra com o Sindicato Patronal (Sinepe), com presença de coordenador do Sinpro Pe, em uma tentativa de mediar a situação de impasse, arrastada desde o início deste ano. 

A participação do MTE para mediar o conflito foi solicitada pelos professores. Isso porque na última rodada de negociações (a sétima), realizada nesta segunda-feira (28), a entidade patronal mais uma vez se recusou a ceder qualquer cláusula da pauta reivindicatória dos professores, gerando insatisfação e aumentando a tendência à paralisação da categoria; que já pode acontecer a qualquer momento a partir da decretação da greve – medida legal necessária antes da deflagração. 

“Vamos fazer os encontros simultâneos porque dependendo da disposição demonstrada pelos patrões ao MTE, já enviaremos o recado à assembleia, que decretará greve. Na segunda-feira(mediação) tiveram a coragem de nos dizer que alguns pontos do Acordo Coletivo do ano passado não foram cumpridos porque eles esqueceram. Esqueceram? Estamos esquecidos, e vamos gritar para sermos lembrados”, disse o coordenador geral do Sipro Pernambuco, Jackson Bezerra. 

Entre as cláusulas da pauta reivindicatória – todas recusadas -, além da unificação do piso em R$10 a hora aula para todos os níveis, os professores pedem também um mês a mais de estabilidade para a professora lactante (que não geraria nenhum custo ao patronato), ticket alimentação e redução do desconto de passagem de 5% para 3%. Mas o Sinepe não apenas não aceita, como ainda sugere inclusão de cláusulas polêmicas, como a instalação de câmeras nas salas de aula (criminalização do ambiente escolar), além da retirada da incidência da multa dos 50% sob o novo aviso prévio, o que prejudicaria as multas rescisórias e o período de estabilidade. 

Histórico
Na campanha salarial 2011, após uma greve que durou três dias, a categoria conquistou o maior reajuste percentual de todo Nordeste do País dado a rede particular. Além do reajuste, os professores aprovaram, ainda, a garantia de bolsa de 100% para os filhos de professores que estudem em escola com mais de um CNPJ, estabilidade de seis meses para professora lactante, antecipação para a primeira parcela do 13º salário para 15 de outubro, aumento do percentual de pesquisa de 5% para 10%, gratificação de pós graduação de 15%, 20% e 25% para toda a categoria, aumento da licença paternidade para 10 dias, estabilidade do pré-aposentado nos 24 meses que antecede a data da aposentadoria, dentre outros.

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