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Paulinho do Acordeon concede entrevista e fala sobre a escolha de seu nome como um dos homenageados do São João de Limoeiro.





Para comemorar a escolha do nome de Paulinho do Acordeon como um dos homenageados do São João de Limoeiro, nossa reportagem fez uma entrevista com ele e o cantor nos contou sobre sua emoção em ter seu nome colocado hall dos homenageados de nossa cidade. Para que todos possam ver a entrevista estou disponibilizando ela logo abaixo. Onde consta C.V ler Coisas da Vida e onde consta P.A ler-se Paulinho do Acordeon.

C.V. Nós limoeirenses ficamos muito felizes em tê-lo como homenageado no São de João da nossa cidade neste ano do centenário do Luiz Gonzaga. Queremos saber da sua própria pessoa como é administrar um sucesso de artista forrozeiro?

P.A. Hoje em dia o artista de certa forma é impulsionado a correr atrás das suas próprias conquistas, pois um empresário custa muito caro, às vezes chega a lucrar muito mais que o próprio artista. Tudo o que conquistei até hoje na minha carreira é fruto dos meus esforços somado ao apoio dos apreciadores do meu trabalho.

C.V. Hoje os shows de Paulinho do Acordeon causam um impacto que excede às expectativas. Conte como é o trabalho com os seus músicos?

P.A. Trabalho com bons músicos, que respeitam o meu trabalho e as minhas muitas atividades e eu também procuro responder com a mesma reciprocidade. Cada um de nós fazemos o nosso ensaio particular, eu tenho a assessoria de ensaios com a musicista Silvana Nery, que está sempre vendo comigo as alturas melhores para a minha interpretação. Eles são músicos prontos, não preciso ensaiar já na altura que vamos tocar, eles recebem apenas o título das músicas a serem tocadas, buscam ouvir bastante cada uma das músicas e sempre que estamos perto de cada show nos encontramos para ensaiar as bases, são o meu suporte de back vocal, alguns deles tocam mais de um instrumento, eles próprios compartilham comigo o que é preciso melhorar, são o meu suporte quando estou muito ansioso, não posso fazer muita divulgação do trabalho deles para que não queiram comprá-los. (Risos)

C.V. Imaginamos que é difícil para um músico hoje sobreviver da área musical. Como vivem os seus músicos? Diferente de mim, que dependo exclusivamente da minha musicalidade para ganhar a vida, eles trabalham em outras atividades. Como a maioria dos meus shows acontece à noite eles estão disponíveis e dispostos.

C.V. Qual o critério que você utiliza para escolher as músicas do seu repertório?


P.A. Abrimos o nosso show com o que temos de melhor, cantamos as músicas mais comerciais, aquelas que não podem jamais cair no esquecimento.



C.V. Ouvimos um comentário e queremos saber da veracidade dos fatos. A musicista Silvana Nery, musicista consagrada pela música gospel que deu ênfase à Princesa do Capibaribe com o seu disco de vinil distribuído pela CONDIL há muitos anos atrás está sempre presente com você na maioria das suas apresentações, existe a possibilidade de ela passar a fazer parte da sua banda?

P.A. Gente! (Risos)Eu preciso muito de uma voz feminina nos meus trabalhos, mas, ter o brilho da voz da Silvana Nery é o mesmo que ter destaque nos melhores meios de comunicação, porquê ela promete. Ela trabalha com divulgações e me dá assessoria na parte de imprensa, mas, a proposta está lançada!

C.V. Qual a importância do back vocal da sua banda pra você?

P.A. Eles me transmitem a segurança que eu preciso no momento do show, errar a letra de uma música todos os artistas passam por isso, mas, o apoio do back vocal nestas horas é muito massa! Eles também mantém a energia do público, ajudam nas nossas divulgações, pois muitos deles fazem outros trabalhos por fora e mostram o potencial que têm.

C.V. Qual a estimativa de público nos seus shows?

P.A. A estimativa de público é sempre um resultado da divulgação que se faz de um evento. Não se freqüenta um ambiente sem que se tenha a informação do seu acontecimento e de quem vai estar presente. Mas, temos um público fiel.


C.V. Qual a importância pra você receber uma homenagem no São João de Limoeiro e Carpina?

P.A. Sou nascido em Recife, mas, vim ainda criança morar com a minha família em Limoeiro, de onde tenho as mais importantes recordações de início na musicalidade. Acompanhando os ensaios da peça teatral A PRINCESA E O RIO DAS CAPIVARAS apresentado pela Lionarte, pude sentir a importância da valorização das minhas raízes, e agora vendo o desenrolar das oficinas que estão em execução no Galpão das Artes “UM OLHAR LÚDICO SOBRE O QUINTAL”, posso afirmar com certeza que muitos palcos que hoje me dão espaço são verdadeiros requintados quintais onde compartilho com as pessoas a temperatura do forró pé-de-serra .

C. V. Com o trabalho de tantas bandas novas surgindo, inclusive em estilo diferenciado como o forró estilizado, como você se expressaria em relação ao forró pé-de-serra?

P. A. O autêntico forró pé-de-serra nunca morrerá, pois ele é conhecido inclusive internacionalmente através do nosso Rei do Baião, por isso tenho muito orgulho de ser um de seus discípulos, mas, posso afirmar com toda a convicção que temos muitas bandas boas com este novo estilo como a Banda Anjos do Forró, que tem uma expressividade muito forte à qual faço votos que possa crescer muito em conceito. Deixo aqui um abraço ao meu amigo Kekéu.

C.V. Cite por ordem numérica 5 coisas que não pode faltar para a ascensão de um artista da música?

P.A. Humildade, Profissionalismo, “Repertório de Mozart”, Músicos comprometidos, Divulgação de Ponta como a do Blog Coisas da Vida.

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