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Limoeiro ganha voz com a chegada da Rádio Jornal



Não se falava em outra coisa na pequena cidade de Limoeiro. A inauguração de uma estação de rádio, no dia 17 de outubro de 1952, dava à população, além da possibilidade de ouvir a própria voz, acesso ao mais importante veículo de formação de opinião pública e lazer da época.
Instalada em um prédio grandioso para os padrões da década de 50, a Rádio Difusora de Limoeiro levou para o auditório diversas novelas, artistas e cantores de destaque em Pernambuco e no País. O edifício, erguido em frente à Praça da Bandeira, no centro da cidade, era palco de concorridas apresentações que davam destaque à emissora e lugar se tornava cada vez mais relevante como o principal meio de comunicação da Mata Norte e Agreste Setentrional de Pernambuco.
A história da radiodifusão limoeirense ganhou sotaque e referências próprias. Nomes como Djalma Tavares, que apresentava o programa Trenzinho do Forró de Bastião; Aníbal Veras, com o Praça da Saudade; e, mais recentemente, os comunicadores Geneton Miguel, Maria Célia, Ventura Silva, Valério Batista, entre outros, marcaram época na cidade.
ENCHENTES - Meados de 1975. Ano das cheias que assolaram Pernambuco. Em Limoeiro, com o transbordamento do Rio Capibaribe assustando as populações ribeirinhas da cidade e municípios vizinhos, a Rádio Jornal de Limoeiro foi o principal veículo da época a divulgar notícias sobre as enchentes de forma precisa e eficaz.
Hoje a Rádio Jornal Limoeiro mudou de prédio, para instalações mais modernas e se mantém em destaque na memória e no coração da cidade. Os programas locais Revista da Manhã, Supermanhã e Revista do Almoço são líderes de audiência. Sintonizando o dial da emissora, os ouvintes do Interior do Estado também têm acesso à transmissão via satélite de alguns dos principais programas da âncora, no Recife.

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