Na aguardada sequência do filme de José Padilha, Irandhir vive o personagem Diogo Fraga, um defensor dos Direitos Humanos que questiona a política de segurança pública do Rio de Janeiro. Pela primeira vez, ele sentiu a pressão de participar de um potencial blockbuster do cinema nacional.
O ator Irandhir Santos no filme “Tropa de Elite 2″
- Em momento nenhum, enquanto eu estava fazendo o filme, isso passou pela minha cabeça. Só fui me dar conta disso quando as filmagens acabaram e voltei para a minha cidade. Houve uma curiosidade principalmente para saber como foi o set e como é a história do filme, coisa que nunca aconteceu comigo em nenhum dos outros projetos. Aí é que foi caindo a ficha. Ainda bem, porque o trabalho já está feito – brinca.
Ao fim de cada filmagem, Irandhir também tem um ritual: não importa o que aconteça, ele sempre volta para sua cidade.
- Os projetos me trazem e eu fico o tempo que for necessário. Com “Tropa” foram quatro meses. Mas sempre existe essa palavra que eu adoro, que é “retornar”. Retorno para Recife e retorno para Limoeiro. A gente senta na calçada, que é um lugar quase religioso para a minha família, e lá a gente conversa e mata as saudades. É lá que eu recarrego as baterias.
Assim, morar no Rio ou em São Paulo está fora dos planos do ator.
- Aprendi com Ariano Suassuna uma coisa que veio de “A Pedra do Reino”: Quaderna busca as respostas da vida na sua raiz, no sertão. Estar na minha região e buscar o que é necessário para mim servem para minha experiência como ator. Não é necessário abandonar, mas permanecer, ir a fundo, pesquisar. Não deixo de fazer trabalhos por isso.
E a filmografia de Irandhir não o deixa mentir.
Família e história
Nascido no interior do estado de Pernambuco, ele continua com suas raízes fincadas na região. Irandhir não mudou-se para nenhuma cidade dos grandes centros e, após cada trabalho, volta para o Recife.
“Já passei alguns meses no Rio, depois na Paraíba. Eu saio, vivo, mas preciso retornar. Aquele é o meu espaço, a minha família”, desabafou o ator, que mora no Recife, mas visita com frequência os pais em Limoeiro, no interior do estado. “Eu sento na calçada, falo sozinho. Eu como ator vivo muitas vidas, mas a minha é emocionante e única e vou até lá para buscá-la”.
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