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A raça no pedalar dominical




Nossa trilha de hoje foi para poço do Pau e foi bem animada com muitas resenhas. Retornamos para lá por causa da famosa comida da Dona Tonha. Hoje saímos às 5h: 00m da Manhã e com muita disposição, os bikers estavam inspirados e a todo vapor pedalaram. O dia não havia iniciado e o sol ainda teimava em dar o ar de sua graça, mas mesmo assim não nos intimidados. Pollinne estava meio desanimado, pois a sua seleção do Coração havia sido eliminada da copa. Para quem não sabe “o cabra da peste” torce pela Argentina e é louco por ela. Nós também ficamos tristes pela derrota do Brasil, mas ficamos de alma lavada com a desclassificação da nossa irmã Argentina. A equipe do Brasil perdeu o rumo e acabou dando no que deu, mas nós sabemos o nosso rumo e ele é rente a Poço do Pau. Vamos deixar futebol de lado e voltar a falar da trilha que hoje foi de tirar o fôlego.

Devido às fortes chuvas do mês de Junho o caminho ficou bem difícil de pedalar, a chuva deixou buracos na estrada e tudo era motivo de cautela. Já começamos o dia apreciando a paisagem do Rio Capibaribe e vendo o que a água do rio nos trouxe das cidades vizinhas. Seguimos nosso caminho e as pedaladas foram ficando bem legais, havia paisagens de encher os olhos de qualquer cidadão que por lá passasse. Seguindo em frente paramos para ver o estrago que a chuva causou a passagem molhada de Ribeiro Fundo, a ponte foi nocauteada e foi literalmente posta a baixo e a passagem para o outro lado ficou complicada. Depois de alguns minutos montamos nas “magrelas” e fomos embora, pois Dona Toinha estava a nos esperar. A fazenda Espinho Preto estava florida e ao seu redor formaram-se verdadeiros espelhos de água, a mesma refletia as casas e as arvores no seu decorrer do caminho. Era uma coisa de fazer você parar e se perguntar: - Só Deus sabe o que ele quis fazer com está maravilha que nos é dada e nos concedida ver. O perigo começa a rondar nossas bikes, a cada vez que dávamos mais pedaladas o caminha ia ficando complicado.

As ladeiras cada vez mais pesadas fizeram Carlinhos e Alfredo desviar a rota e evitá-las. O resto da trupe como bons guerreiros que são caíram de boca na ladeira. Entre uma subida e outra, coisas curiosas iam aparecendo para nós, um inusitado pé de ovo em cima de uma casa chamou nossa atenção. O mais engraçado é que ele estava carregado de ovos. (O pé era uma montagem, cascas de ovos postas em cima de pés de Barbosa) Chegando a Passira a passagem molhada estava pior que a de Ribeiro do Mel, a ponte havia caído e o único caminho era passar por dentro do Rio, assim foi feito, passamos com as bikes por dentro da água e das pedras. Na passada com as bikes por mais uma passagem molhada que estava em um estado melhor que a outra foi complicada também. Alan caiu da bike dentro d’água depois de não se tocar que havia um buraco encoberto pela água e literalmente levou uma rasteira da onda e desabou. Nada demais aconteceu, seu pai prestou os socorros e o garoto não se feriu. Dizem que o homem só usa 10% de sua inteligência, mas Pollinne usou 10,1% e escalou (ou faz algo parecido) a ponte quebrada e subiu sem tocar um pingo de água em sua bike.

Na parte de baixo a restante enfrentava as águas do Capibaribe com bravura e determinação. O mudinho dava as coordenada e HP apaixonando ouvia tudo e entendia ou parecia que entendia. Acho que o mudinho arriou os quatros pneus por Heleninho. Depois de passar por este obstáculo continuamos a nossa trilha, daqui para Dona Tonha era um pulo. A fome já estava gritando e incomodado, com pedaladas bem fortes ganhamos ritmo e chegamos ao bar mais famoso de Poço do Pau. Logo de cara como que num passe de mágica, Leo tira da cartola, digo da mochila, uma garrafinha de água que passarinho não bebe e fez a festa do Gordo veio que bêbado é chato mesmo. Começou a pedida e cada qual que pedisse seu cardápio e a coitada da Dona Tonha ficava louca sem saber quem atender primeiro. Os garotos sempre foram meio avexados da bola e cada um que pegasse o prato primeiro. Não houve guerra de comida e sim guerra pela comida. Pollinne se agarrou com o prato de comida e não soltava por nada neste mundo. O restante do pessoal aproveitou para pedir um cardápio light; Macaxeira, cuscuz, sarapatel, carne de boi, carne de galinha, carne de porco, Coca e para fazer o grande final “ela” (a mardita manguaça).

A hora da comida é sempre festejada por todos, pois é nesta hora que todos enchem o bucho e tiram a barriga da miséria. Os pessoais do bar são sempre prestativos e nos trataram como verdadeiros reis e Pollinne se sentia como se estivesse em seu próprio reino. Na hora de pagar a conta todos deram sua parte e fizeram a famosa frase; - Temos dinheiro em caixa e eu quero ver o livro caixa. Depois de cerca de uma Hora arrumamos os troços e pegamos a reta rumo a Limoeiro. Na metade do Caminho, mas uma passagem molhada e está tinha uma correnteza muito grande e ficava complicado passar, tendo em vista que a água corre para o mar à danada queria nos levar para lá também. Ela que vá só, nos queremos é chegar à cidade Princesa do Capibaribe são e salvo. Pedalamos debaixo de sol e poeira. Uns caras de MotoCross resolveram fazer o mesmo trajeto que nós só que em um horário diferente, eles passavam por nós e a poeira comia no centro. Parecia forró pé de serra, era a poeira subindo e o povo nem ligando. Com uma semana conturbada por conta dos jogos da Copa 2010 está trilha só veio ajudar e amenizar o estresse gerado por toda semana. Para o Brasil até 2014 e para nós uma boa semana e um trabalho abençoado para quem trabalha e uma semana de descanso para os alunos de férias. Vamos lá, até próximo domingo se assim Papai do céu quiser e nos conceder o privilegio de apreciar mais uma bela paisagem.

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