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A exaustão dos guerreiros


Neste domingo de Páscoa pegamos a estrada as cinco da matina para um percurso muito grande e põe grande nisso! A saída como sempre se deu ao lado do Hiper Cordeiro juá com a turma quase toda reunida. Fomos num grupo de quinze ciclistas e fizemos uma viagem com pontos muito excitante. As bikes estavam preparadas e a galera motivada, o que os novatos não esperavam era o tamanho do trajeto. Nós os telheiros percorremos em torno de 55 km de chão e sol. A Febre Amarela teimava em não andar, pois às vezes a sua corrente saia do eixo a que foi programada, mais nada que o amigo Gordo não desse um jeito. Com esse corrente saltando foi me emprestada à bike do João (A Bala de Prata), que a principio me parecia um touro indomável que logo o cowboy domava no braço. Seguimos eu e o touro já domado, João vinha logo atrás com a Febre Amarela.

Adentramos caminho adentro e entre subidas e descida paramos pra dar aquela descansada. Em meio ao percurso encontramos uma ladeira bem crucial com uma descida de tirar o fôlego e no final dela uma ribanceira com um caminho bem estreito e cheio de ondulações dificultando em muito a passagem de nossos heróis de bike. Em caminho a Carpina que era nosso ponto de trajeto encontramos uma velha igreja e lá a nos esperar estava em um mamoeiro com um belo mamão bem amarelinho e suculento. O amigo Leu pegou seu canivete e o traçou em tiras o mamão e daí nós nos deliciamos e seguimos viagem. A boa noticia foi que Carlinhos resistiu muito bem ao percurso de inicio, só no final que ele não estava mais agüentando. Alguém se lembra dos Power Ranger? Aquele desenho que passava na Rede Globo, pois é, o Alfredo morfou.

Sua Bike agora estava toda adaptada para seu gosto e lhe causou um enorme conforto. Na chegada a Carpina vimos uma estatua muito bonita por sinal. A partir de agora era só chegar ao bar do Dedé e se deliciar com um lanche esperto. Saímos de lá rumo à terra do Coronel Chico Heráclio e em uma balada única metemos o pé na estrada. Como todo santo ajuda, encontramos uma ladeira muito radical e aí ficou fácil a descida. O sol castigou a volta e o caminho que já parecia longo ficou mais longo ainda e se tornou exaustivo. Para os que acompanham as matérias do blog está 4 X 2 para a Febre Amarela. No caminho entre uma pedalada e outra eu me esqueci e passei direto, Wilker foi me buscar lá em baixo no percurso.

 Tivemos que voltar e para alcançar a turma, foi um vapor só. Altas pedaladas. O que restou no final da trilha foram guerreiros literalmente abatidos e cansados de guerra. Mesmo depois de tudo, posso dizer com convicção; Valeu muito a pena tudo isso.Quem vos escreveu mais uma vez foi Márcio, o cara da febre Amarela. Abração a todos.

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