
Do UOL Ciência e Saúde
Os jovens são mais suscetíveis ao vírus da influenza A (H1N1), indicam estudos
Em um estudo publicado nesta segunda-feira (29) no periódico "New England Journal of Medicine", um grupo de pesquisadores do México e dos EUA confirmaram o que outros pesquisadores já tinham detectado: os idosos podem ter alguma proteção à gripe suína.
A imunidade pode ter relação com o contato anterior das pessoas com mais idade com cepas de vírus da gripe sazonal, segundo o documento feito por pesquisadores da Universidade do Arizona, da Califórnia e dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, em parceria com o Ministério da Saúde do México.
Foram analisados 2.155 casos de pneumonia grave reportados entre os dias 24 de março e 29 de abril no México, além de 2.582 pacientes cujos testes para o vírus H1N1 deram positivo no período.
Os resultados mostram que 71% dos casos de pneumonia e 87% das mortes registradas ocorreram em pacientes com idade entre 5 e 59 anos. O padrão é diferente do registrado nas gripes sazonais, mas coincide com o das três últimas pandemias do século 20.
Doença respiratória grave
Outro estudo publicado no mesmo dia no periódico indica que o novo vírus A (H1N1), causador da atual gripe suína, pode causar doença respiratória grave e lesões no pulmão em pacientes vulneráveis. A descoberta é de uma equipe de pesquisadores mexicanos.
Eles analisaram a evolução de 18 pacientes hospitalizados no Instituto Nacional de Doenças Respiratórias, do México, nos primeiros dias de epidemia. Mais da metade teve que ser submetida a ventilação mecânica.
Os pacientes tinham de 9 meses de idade a 61 anos, com uma idade média de 38. Todos eles apresentavam sintomas como febre de pelo menos 38º, tosse e dificuldade para respirar. Quatro das cinco crianças tiveram diarreia. Do total de internados, sete morreram. Onze dos pacientes tinham doenças pré-existentes, como asma, apneia do sono, diabetes ou pressão alta.
Os pesquisadores também dizem que os 18 pacientes passaram a gripe para seus parentes. Além disso, 22 dos 190 profissionais de saúde envolvidos no atendimento dos três primeiros internados foram infectados pelo vírus, mas eles foram medicados e desenvolveram apenas sintomas leves da doença.
Assim como os pacientes, os profissionais de saúde e familiares que adoeceram eram, na sua maioria, relativamente jovens, como descreveram os cientistas do primeiro estudo.
No último dia 28, Ministério da Saúde confirmou a primeira morte de brasileiro em decorrência da gripe suína. O caminhoneiro Vanderlei Vial, 29, morreu em Passo Fundo (RS). Ele esteve na Argentina a trabalho e retornou no dia 20 ao Brasil.
Foram analisados 2.155 casos de pneumonia grave reportados entre os dias 24 de março e 29 de abril no México, além de 2.582 pacientes cujos testes para o vírus H1N1 deram positivo no período.
Os resultados mostram que 71% dos casos de pneumonia e 87% das mortes registradas ocorreram em pacientes com idade entre 5 e 59 anos. O padrão é diferente do registrado nas gripes sazonais, mas coincide com o das três últimas pandemias do século 20.
Doença respiratória grave
Outro estudo publicado no mesmo dia no periódico indica que o novo vírus A (H1N1), causador da atual gripe suína, pode causar doença respiratória grave e lesões no pulmão em pacientes vulneráveis. A descoberta é de uma equipe de pesquisadores mexicanos.
Eles analisaram a evolução de 18 pacientes hospitalizados no Instituto Nacional de Doenças Respiratórias, do México, nos primeiros dias de epidemia. Mais da metade teve que ser submetida a ventilação mecânica.
Os pacientes tinham de 9 meses de idade a 61 anos, com uma idade média de 38. Todos eles apresentavam sintomas como febre de pelo menos 38º, tosse e dificuldade para respirar. Quatro das cinco crianças tiveram diarreia. Do total de internados, sete morreram. Onze dos pacientes tinham doenças pré-existentes, como asma, apneia do sono, diabetes ou pressão alta.
Os pesquisadores também dizem que os 18 pacientes passaram a gripe para seus parentes. Além disso, 22 dos 190 profissionais de saúde envolvidos no atendimento dos três primeiros internados foram infectados pelo vírus, mas eles foram medicados e desenvolveram apenas sintomas leves da doença.
Assim como os pacientes, os profissionais de saúde e familiares que adoeceram eram, na sua maioria, relativamente jovens, como descreveram os cientistas do primeiro estudo.
No último dia 28, Ministério da Saúde confirmou a primeira morte de brasileiro em decorrência da gripe suína. O caminhoneiro Vanderlei Vial, 29, morreu em Passo Fundo (RS). Ele esteve na Argentina a trabalho e retornou no dia 20 ao Brasil.
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