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Vírus de Windows no Linux

Foi postado num fórum do UbuntuForums a seguinte questão: “O que acontece ao rodar um vírus de Windows no Linux através do Wine?”.
A questão é muito boa, e pode trazer algumas preocupações reais. O Wine sendo um sistema emulado pode fazer com que o virus ache que realmente está numa máquina Windows e comece a agir como se estivesse infectando o sistema.
Foram feitas algumas experiências, algumas já antigas no site do NewsForge (saiba mais). Veja as conclusões
*Alguns vírus simplesmente não foram executados (ex. MyDoom);
*Alguns vírus foram executados mas deram constantes erros de falta de DLLs;
Na maioria absoluta dos casos, sempre que o vírus conseguiu ser executado, o sistema foi pelo menos parcialmente infectado;
*Alguns vírus conseguem fazer cópias de si mesmos nos discos aos quais o Wine tem acesso de escrita, alguns outros não;
*Alguns vírus funcionaram tão bem que conseguiram se conectar aos seus respecitivos servidores e executar downloads de versões mais atualizadas de si próprio e outros virus;
*Alguns vírus entram em loop infinito, causando lentidão, não da maneira com que foram projetados, mas tiveram algum impacto;
*Em algumas experiências o Wine foi executado com direitos de administrador (root ou sudo) e o drive Z: estava mapeado para /, gerando uma infecção generalizada no sistema
*Os vírus foram detectados normalmente pelo ClamAV
De todos estes fatos é possível tirar a seguinte conclusão
1-É possível infectar o Linux com Vírus desenvolvidos para Windows.
2-Em um sistema bem administrado dificilmente haverá uma infecção generalizada, para isso acontecer o Wine deve ser executado com direitos de super-usuário. Portanto não há riscos em um ambiente corporativo sério.
3-Depois de uma infecção localizada, o melhor a se fazer é remover o diretório ~/.wine e os diretórios aos quais o programa tinha acesso.
4-O Wine tem tamanha maturidade que é possível enganar até mesmo alguns vírus.

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