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A AIDS é uma doença que se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV. Esta sigla é proveniente do inglês - Human Immunodeficiency Virus. Também do inglês deriva a sigla AIDS, Acquired Immune Deficiency Syndrome, que em português quer dizer Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O HIV destrói os linfócitos - células responsáveis pela defesa do nosso organismo -, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema imunológico do indivíduo está enfraquecido. Há alguns anos, receber o diagnóstico de AIDS era quase uma sentença de morte. Atualmente, porém, a AIDS já pode ser considerada uma doença crônica. Isto significa que uma pessoa infectada pelo HIV pode viver com o vírus, por um longo período, sem apresentar nenhum sintoma ou sinal. Isso tem sido possível graças aos avanços tecnológicos e às pesquisas, que propiciam o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais eficazes. Deve-se, também, à experiência obtida ao longo dos anos por profissionais de saúde. Todos estes fatores possibilitam aos portadores do vírus ter uma sobrevida cada vez maior e de melhor qualidade.

AIDS como se pega e como não se pega.

Quando uma pessoa é contaminada pelo vírus da AIDS, vários fantasmas passam por sua cabeça. Um deles, o medo de contaminar os outros. No entanto, o HIV não é um vírus que se transmite facilmente.
Doar sangue, amamentar, fazer sexo sem proteção e compartilhar agulhas e seringas com outras pessoas são atitudes de alto risco para a transmissão do HIV. Mas ações cotidianas como beber no mesmo copo, usar o mesmo banheiro, beijar, abraçar, entre outras, não oferecem o menor perigo.

Algumas das duvidas mais freqüentes:


Beijo na boca passa AIDS?

O beijo nunca foi estabelecido como forma de infecção pelo HIV. O que pode preocupar são sangramentos que a pessoa soropositivo por ventura tiver na gengiva. Feridas secas não conseguem transmitir o vírus.



E a saliva?

A quantidade de HIV na saliva é muito pequena e, além disso, nela existem várias enzimas que protegem a boca de uma possível contaminação. Só há perigo de contaminação pelo HIV caso as duas pessoas tenham péssima higiene oral e sangramentos constantes na boca.
Uma pessoa que tem cuidados básicos com sua boca e costuma ir ao dentista não tem como transmitir o HIV através do beijo.



Qual o risco de se contaminar no vaso sanitário?

Essa preocupação não deve existir. É muito mais fácil se contaminar por várias outras doenças em banheiro sujo do que pelo vírus da AIDS.



Qual o risco no Dentista? E na acupuntura?

Todos os procedimentos de esterilização normalmente feitos num consultório dentário ou em um médico acupunturista são suficientes para eliminar o HIV.



Qual o perigo de se praticar sexo oral com uma pessoa contaminada pelo HIV?

No sexo oral, a pessoa ativa não transmite o HIV porque não é possível transmiti-lo através da saliva. Já quem recebe a ejaculação de uma pessoa soro positiva na boca corre o sério risco de se contaminar. A secreção que sai do pênis antes da ejaculação, por ser em pouca quantidade e conter um número menor de vírus, dificilmente é capaz de contaminar alguém.
O ideal é usar preservativo também durante o sexo oral. Caso contrário, não se estenda por muito tempo nesta prática. Use-a apenas como preliminar. Desse modo, o risco de contaminação torna-se menor.
Quando a mulher soropositivo recebe o sexo oral, a probabilidade do parceiro ser contaminado é menor, pois a secreção feminina apresenta menos quantidade de vírus do que a ejaculação masculina. No entanto, durante ou próximo ao período menstrual, deve-se evitar essa prática, pois o risco aumenta muito.
O problema maior para quem pratica o sexo oral é pegar outras doenças venéreas, como sífilis, gonorréia ou herpes. Se houver feridas no pênis, o risco de transmitir o HIV é maior. Praticar sexo oral implica correr algum risco, mas você diminui esse risco se evitar a ejaculação na boca, contato com feridas no pênis ou na vagina e contato durante ou próximo ao período menstrual.



O sangue contaminado pelo HIV entra em contato com outra pessoa. Qual o perigo nesse caso?

É muito pouco provável que aconteça o contagio em uma situação como essa. Se a pele da pessoa que não é soropositivo estiver íntegra, ela funciona como uma barreira eficaz contra o HIV.
Mas entrar em contato com o sangue de outra pessoa nunca é bom, soropositivo ou não. A possibilidade de contrair outras doenças como hepatite, por exemplo, é muito maior. Existem diversos tipos de microrganismos presentes na corrente sanguínea que são transmissíveis pelo sangue.
As pessoas fantasiam muito com a forma de contaminação. Ninguém se contamina por encostar-se em sangue com HIV. O vírus da AIDS precisa entrar na corrente sanguínea para contaminar alguém. Ou seja, para haver contaminação seria necessária uma grande quantidade de sangue caindo em cima de um corte profundo.



Quanto maior a carga viral no sangue, ,maior o risco de se transmitir o HIV?

Sim. Quem tem mais vírus pode transmiti-lo com mais facilidade. Isso não quer dizer que quem tem carga viral baixa ou indetectável não transmite o HIV, quer dizer que a probabilidade é menor.



Como Prevenir?

Reduzir ao máximo o número de parceiros sexuais. Quanto maior o número, maior a possibilidade de pegar AIDS.

A igreja recomenda a castidade antes e a fidelidade no casamento como única prevenção. Se não concordar com as exigências da moral cristã e tiver um ou mais parceiros sexuais, é mal menor usar camisinhas.

NÃO USAR DROGAS
Em caso de uso, usar seringas descartáveis

Quando receber transfusão de sangue certificar-se de que o sangue tenha sido previamente testado para detectar o vírus da AIDS.



Onde não se pega AIDS

· Na piscina

· No ônibus

· No beijo social

· Em visitas aos hospitais

· Nos talheres

· No sanitário

· Na convivência social

· Na picada de inseto

· No assento

· Na escola



Obs.: fonte de informação:
revista Saber Viver
Estevão Portela (infectologista)
Marlete P. da Silva (nutricionista)


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