O Agosto Dourado é uma campanha nacional dedicada à conscientização sobre a importância do aleitamento materno. A cor dourada simboliza o "padrão ouro" que o leite materno representa para a nutrição infantil, sendo considerado o alimento mais completo para os primeiros meses de vida. Promovida por órgãos de saúde e apoiada por instituições públicas e privadas, essa mobilização busca valorizar a amamentação como ato de amor, saúde e desenvolvimento. O enfermeiro e docente da disciplina de saúde da mulher, do curso de enfermagem do UniFavip Wyden, José Cláudio, destaca a importância do tema principal da iniciativa: a amamentação.
“Além de fornecer os nutrientes essenciais, o leite materno fortalece o sistema imunológico do bebê e reduz riscos de doenças ao longo da vida. Do ponto de vista materno, amamentar contribui para a recuperação pós-parto e diminui as chances de desenvolver certos tipos de câncer, como os de mama, de ovário e de útero. A campanha também tem como foco combater mitos, informar a população e garantir suporte adequado às mulheres lactantes”, ressalta o enfermeiro.
Inovar na forma de comunicar essa causa é essencial para ampliar seu alcance. Iniciativas como rodas de conversa, ações em redes sociais e capacitação de profissionais de saúde ajudam a criar uma cultura de apoio à amamentação. O Agosto Dourado, portanto, vai além de um mês temático: é um convite à sociedade para proteger e promover esse gesto natural, poderoso e transformador.
A professora Joana Maranhão, enfermeira responsável pelo Ambulatório de Saúde da Mulher da Wyden, enfatiza que o leite materno vai muito além da nutrição. “O aleitamento materno exclusivo até os seis meses é essencial porque oferece todos os nutrientes, anticorpos e calorias de que o bebê precisa para um desenvolvimento saudável. Ele protege contra infecções respiratórias, diarreias e reduz o risco de doenças crônicas no futuro”, explica.
Entre os benefícios para o bebê estão a proteção contra infecções e alergias, além da redução de doenças como obesidade, diabetes e hipertensão na vida adulta, aliados à importância de gerar uma grande relação de afetividade entre os envolvidos. “Amamentar não é apenas nutrir, é também fortalecer o vínculo afetivo entre mãe e filho. O contato pele a pele e o carinho durante a amamentação estimulam a liberação de ocitocina, o ‘hormônio do amor’, que promove bem-estar e apego emocional”, conclui a enfermeira.
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