Tema tem sido discutido desde que o apresentador e chef Edu Guedes anunciou a descoberta de um tumor; oncologista Débora Porto, diretora médica do NOA, alerta para diagnóstico e tratamento
O câncer de pâncreas — conhecido por ser silencioso e agressivo — tem sido discutido desde que o apresentador e chef Edu Guedes, de 50 anos, foi submetido a uma cirurgia de remoção de um tumor, no início deste mês de julho. A doença foi detectada após exames detalhados, decorrentes de uma crise renal.
Sendo uma glândula essencial para o organismo, o pâncreas é responsável pela produção de insulina (hormônio que permite a utilização da glicose como fonte de energia pelas células). No Brasil, corresponde a cerca de 2% dos casos de cânceres e 4% das mortes relacionadas à doença, que é mais comum em pessoas acima dos 60 anos e predominante entre homens.
Sintomas como dor abdominal, indigestão e perda de peso costumam ser sutis e muitas vezes negligenciados, o que dificulta o diagnóstico precoce da doença — fase em que geralmente não há sinais evidentes. Quando esses se manifestam, é possível que o tumor já esteja em estágio avançado.
A oncologista Débora Porto, diretora médica do NOA (Núcleo de Oncologia do Agreste), destaca que a detecção precoce da doença é essencial. "Isso aumenta as possibilidades da realização de tratamentos com intuito curativo". De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o diagnóstico precoce pode identificar tumores ainda nas fases iniciais, por meio de exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou de imagem, especialmente em pessoas sintomáticas ou pertencentes a grupos de risco.
Como práticas protetoras contra o câncer, a médica recomenda um estilo de vida saudável. "Uma alimentação balanceada, a prática de exercícios físicos, evitar o uso de cigarro e de álcool são auxiliadores no processo".
NOA – Com uma trajetória de 15 anos de atuação em Caruaru, Pernambuco, o NOA conta com uma equipe multiprofissional composta por médicos especialistas em oncologia, hematologia, mastologia, cirurgia oncológica, cirurgia torácica, endocrinologia, além de enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos, nutricionistas, dentistas e fisioterapeutas, além de um time de colaboradores que prezam pelo melhor cuidado a todos os pacientes e seus familiares. A clínica oferece consultas médicas, infusões de tratamentos antineoplásicos e de outros imunobiológicos, enfermeira navegadora para agilizar a realização de exames e de procedimentos, além de acompanhamento médico durante internações hospitalares e muito mais. Para o preparo e administração ambulatorial de quimioterápicos, o NOA conta com uma equipe de profissionais de farmácia e enfermagem, o que garante um alto nível técnico e a segurança necessária ao paciente. Todas as condutas adotadas pela equipe médica estão amparadas nas melhores evidências científicas e em diretrizes globais para manejo dos mais variados tipos de cânceres.
Imagem: Freepik
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