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Mostra infantil de cinema movimenta comunidades rurais de tradição indígena e africana nesta semana


5ª Mostra Infantil Cinemata estreia nesta quinta-feira (22/5) e segue até sábado (24/5), com sessões de cinema, roda de leitura e contação de histórias para bebês, crianças e adolescentes das comunidades de Upatininga, Chã do Camará e Tupaoca, em Aliança, na Mata Norte Pela primeira vez, comunidades rurais com forte presença de populações de origem indígena e africana, no interior de Pernambuco, receberão uma mostra de cinema totalmente voltada à primeira infância. A “5ª Mostra Infantil Cinemata”, marcada para começar nesta quinta-feira (22/5), vai ocupar as localidades de Upatininga, Chã do Camará e Tupaoca, na zona rural de Aliança, com sessões gratuitas de filmes ao ar livre, leitura para bebês e atividades de contação de histórias em escolas públicas e equipamentos comunitários, até  o sábado (24/5).  A ação, considerada pioneira na região, tem, entre os seus objetivos, valorizar territórios invisibilizados pelas políticas culturais tradicionais, conectando infância, afeto, audiovisual e memória ancestral. 

As comunidades envolvidas têm trajetória marcada por práticas culturais ligadas a povos originários, quilombolas e agricultores familiares, mas convivem com a ausência histórica de cinemas, bibliotecas públicas e espaços de formação artística infantil. A mostra é promovida pelo Ponto de Cultura 15 de Novembro, sediado na localidade de Upatininga, em parceria com a Biblioteca Professora Bibi Ferreira e a Associação Reviva. A iniciativa acontece por meio dos recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) e apoio do Ministério da Cultura e do Governo de Pernambuco. Além das sessões de cinema, o evento promove uma programação especial de leitura sensorial para bebês, no sábado (24), no Ponto de Cultura, e sessões de contação de histórias em escolas públicas da região. Ao longo dos três dias, a ideia é alcançar mais de 300 crianças, da primeira infância à adolescência, oferecendo um encontro simbólico com o imaginário, o território e a cultura oral. O projeto prevê, também, dentro da grade de programação, serviço de audiodescrição e tradução em Libras, garantindo acessibilidade ao público com deficiência. 

“Estamos falando de crianças que nunca pisaram numa sala de cinema. Levar filmes, histórias e livros para essas infâncias é um gesto político e afetivo — diz a coordenação da mostra” afirmou o produtor cultural e curador da mostra, Ederlan Fábio

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