Header Ads Widget

Justiça de São Paulo Determina Penhora de Bens da Igreja Mundial do Poder de Deus para Quitar Dívida de R$ 103 Mil



A sede da Igreja Mundial do Poder de Deus, localizada no Brás, região central de São Paulo, corre o risco de perder diversos itens utilizados durante os cultos religiosos. A Justiça de São Paulo determinou, nesta terça-feira (8), a penhora de microfones, equipamentos de som, instrumentos musicais, telões e outros objetos que possam ser encontrados no imóvel. A medida visa quitar uma dívida de R$ 103 mil, referente ao não pagamento de aluguéis e encargos de um apartamento alugado pela instituição na **Vila Suzana**, zona oeste da capital. A decisão judicial ocorre no contexto de uma ação movida pelo proprietário do imóvel, que cobra da igreja fundada em 1998 pelo pastor **Valdemiro Santiago de Oliveira** o pagamento de aluguéis em atraso. A igreja tem contestado o valor da dívida nos autos do processo, mas até o momento não houve um acordo que evitasse a execução da penhora.

A ação judicial é apenas uma entre diversas disputas legais em que a Igreja Mundial do Poder de Deus figura como ré. A instituição, conhecida por realizar grandes cultos e campanhas de arrecadação, tem enfrentado várias demandas judiciais nos últimos anos. Caso a penhora seja executada, a retirada de equipamentos essenciais para os cultos poderá impactar as atividades religiosas realizadas na sede do Brás. Os microfones, sistemas de som e telões são utilizados para transmitir as pregações e louvores durante as cerimônias, além de serem essenciais para os fiéis que acompanham as transmissões ao vivo.

A reportagem do Jornal Estão tentou contato com a defesa da Igreja Mundial do Poder de Deus e com o proprietário do imóvel por telefone, mas não obteve resposta. A decisão judicial segue aguardando a execução da penhora, que poderá ocorrer a qualquer momento. A medida é um lembrete do cenário complexo que algumas grandes organizações religiosas enfrentam, com disputas judiciais e desafios financeiros que afetam não apenas a gestão administrativa, mas também as atividades religiosas e a comunidade de fiéis.

Postar um comentário

0 Comentários