"A popularidade do cachorro-quente pode ser atribuída à sua versatilidade e ao fato de agradar tanto crianças quanto adultos", diz especialista.
No dia 9 de setembro, comemora-se o Dia Mundial do Cachorro-Quente, celebrando a criação desse icônico lanche nos Estados Unidos. A história do cachorro-quente começou em 1880, quando o restaurateur Charles Feltman levou a salsicha alemã para a América do Norte. Desde então, o sanduíche tornou-se um sucesso mundial. O nome "hot dog" surgiu quando o cartunista Thomas Aloysius Dorgan, inspirado na semelhança com os cachorrinhos Dachshund, nomeou o lanche em homenagem à raça.
Gabriela Tonolli, professora e coordenadora do curso de gastronomia da FSG, explica que o cachorro-quente, ao longo dos anos, vem passando por adaptações, refletindo tendências globais. “Hoje, temos uma forte demanda por dietas restritivas, sem glúten e sem proteína animal. O cachorro-quente se adapta a essas novas exigências, com pães sem trigo e linguiças à base de vegetais. Além disso, ingredientes orgânicos e sustentáveis, como no 'Hot Pork' do chef Jefferson Rueda, trazem uma nova perspectiva ao prato, sem perder a simplicidade”.
As inovações em torno do cachorro-quente são diversas, e Gabriela compartilha uma experiência recente de viagem: “Nas minhas últimas andanças por São Paulo, no bairro da Liberdade, encontrei uma versão do cachorro-quente que trazia massa e yakisoba no recheio. Achei inusitado e criativo. Esse tipo de adaptação mostra como o cachorro-quente pode combinar ingredientes locais com sabores internacionais”.
Ela destaca que o cachorro-quente é um prato extremamente popular, especialmente no Brasil, sendo presença garantida em festas de aniversário e eventos familiares. "Por ser um prato simples e amado, a ideia de 'gourmetizá-lo' é sempre tentadora. A gastronomia busca pegar pratos conhecidos e dar um toque especial, utilizando técnicas regionais e ingredientes diferenciados, trazendo novas camadas de sabor", explica.
A popularidade do cachorro-quente pode ser atribuída à sua versatilidade e ao fato de agradar tanto crianças quanto adultos. A especialista destaca seu gosto pessoal por experimentar combinações diferentes. “O que mais gosto de fazer é inovar nos picles que acompanham o cachorro-quente. Desde picles de moranga até cebola roxa, a acidez desses ingredientes contrasta muito bem com a cremosidade de uma maionese caseira, por exemplo, e isso equilibra o sabor de uma forma muito interessante”.
Por ser um prato globalizado, o cachorro-quente é encontrado em diferentes versões ao redor do mundo, com adaptações que refletem a cultura local. A tendência de inclusão de ingredientes gourmet e a busca por sabores regionais vêm tornando o prato ainda mais apreciado.
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