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Dia dos Animais: 4 mitos mais comuns sobre eles



Em alusão a data, comemorada em 14 de março, médica veterinária revela a realidade de crenças típicas

 

Os mitos sobre os animais, muitas vezes, moldam as atitudes e os comportamentos das pessoas em relação a eles. Em outros casos, a falta de informações pode prejudicar esses bichos. Por isso, é fundamental desvendar essas concepções errôneas para promover um entendimento mais preciso da vida selvagem. Luciana Guerim, médica veterinária e coordenadora do curso de Medicina Veterinária da UNINASSAU Rio de Janeiro, revela o motivo de algumas afirmações serem falsas.

1. Os cães de raças grandes são agressivos?


A agressividade não está relacionada ao tamanho, mas a múltiplos fatores, incluindo padrões genéticos (intrínsecos) e comportamentais (extrínsecos), como ato de defesa em situações de estresse no ambiente.


2. Leite é bom para todos os gatos?


Os gatos não possuem enzimas intestinais responsáveis pela quebra e digestão da lactose. Além disso, o consumo de leite pode provocar distúrbios gastrintestinais, como vômitos e diarreias.


3. Todas as cobras são perigosas e agressivas?  


Nem todas as cobras produzem peçonha e conseguem inocular o veneno contra sua presa. Portanto, nem todas são perigosas. A agressividade está relacionada ao ato de defesa e busca pela alimentação. Sendo assim, como seu processo de digestão é lento, elas se tornam mais letárgicas e menos agressivas.


4. Peixes têm memória de apenas alguns segundos?


Alguns peixes podem manter memória sobre situações, como as de perigo, por até um ano. Além disso, também são facilmente adestráveis por sua capacidade de memorização. No entanto, eles conseguem se manter concentrados por até 9 segundos.


5. Podemos levar os pets para passear em qualquer horário.


De acordo com a médica veterinária e professora da mesma instituição, Glauce Araújo, os horários mais seguros para os passeios são antes das 9h e após 16h, evitando as horas de maior calor. Além disso, é preciso estar atento à temperatura do solo. Quando muito quente, não é indicado sair, pois pode queimar as patinhas do pet. “Se possível, escolha um local arborizado, com a presença de sombras, e realize passeios curtos. O tutor também deve sempre ter água disponível para hidratar o animal durante o percurso”.

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