Header Ads Widget

Pós Carnaval: os impactos dos beijos na saúde bucal Cirurgiã-dentista explica quais são as principais lesões possíveis e como identificá-las



O carnaval, uma época marcada por festas e interações sociais, traz consigo não apenas alegria, mas, também, implicações para a saúde bucal, especialmente quando se trata do hábito de trocar beijos. Com o término das festividades carnavalescas, é crucial refletir sobre os impactos de tais afetos e como identificar as possíveis doenças. Nesse período, é comum surgirem lesões na boca devido às intensas carícias. De acordo com Amanda Lima, professora do curso de Odontologia da UNINASSAU Rio de Janeiro, este tipo de contato aumenta o risco de infecções como a herpes e a mononucleose infecciosa, também conhecida como doença do beijo. “Para prevenir tais danos, é essencial manter bons cuidados bucais e estar atento aos sinais de contaminação, buscando atendimento médico quando necessário”, afirma a cirurgiã-dentista.

Como identificar possíveis problemas:
- Aftas: são machucados dolorosos. Elas têm possibilidade de se formar em qualquer parte da boca, incluindo língua, gengivas, interior das bochechas e “céu” da boca. As aftas tendem a ser sensíveis ao toque e podem causar desconforto ao falar, comer ou escovar os dentes;

- Herpes Labial: Ele começa, geralmente, como uma sensação de formigamento ou queimação nos lábios, seguida pelo aparecimento de vesículas. Essas são capazes de se romper e gerar feridas dolorosas e crostas;
- Mononucleose Infecciosa (Doença do Beijo): Os sintomas dela incluem febre, dor de garganta intensa, gânglios linfáticos inchados no pescoço e fadiga extrema. Além disso, podem ocorrer indícios como dor de cabeça, dor muscular, erupção cutânea e dor abdominal. A doença do beijo pode ser diagnosticada por exames de sangue para detectar a presença do vírus Epstein-Barr.

Ao suspeitar de qualquer um desses ferimentos, especialmente se os sintomas persistirem por mais de uma semana ou forem acompanhados por outros sinais preocupantes, deve-se procurar atendimento médico. É importante ressaltar que tais informações são um sinal de alerta, não uma ferramenta para autodiagnóstico. “Um profissional de saúde qualificado pode fornecer um diagnóstico preciso e recomendar o tratamento mais adequado para sua condição específica. Além disso, eles podem identificar qualquer problema subjacente que possa estar contribuindo para as lesões e oferecer orientações para prevenir recorrências no futuro”, explica Amanda.

Postar um comentário

0 Comentários