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Saiba por que os jovens têm buscado terapia por meio de Inteligência Artificial


Especialista explica que uma conversa com um robô pode não atender às expectativas emocionais do indivíduo.

Num mundo cada vez mais digital, uma tendência emergente chama a atenção: jovens que buscam terapia utilizando bots de inteligência artificial. Esses aplicativos prometem uma abordagem inovadora para cuidados com a saúde mental, oferecendo suporte personalizado por meio de interações com robôs programados para entender e responder as questões emocionais.  De acordo com o psicólogo e professor do curso de Psicologia do UNINASSAU - Centro Universitário Mauricio de Nassau Paulista, Cleyson Monteiro, para alguns adolescentes e jovens adultos, essa forma de terapia representa uma alternativa acessível e discreta, permitindo-lhes enfrentar desafios emocionais sem o estigma associado à terapia convencional.

"No entanto, os profissionais da psicologia advertem. Pois embora os bots possam ser úteis para algumas pessoas em fase inicial de dúvidas, jamais substituirá a capacidade de acolhimento, afeto, sensibilização e humanização que o processo psicoterapêutico feito por psicólogos qualificados pode dar. A empatia e a compreensão genuína são elementos-chave que um bot pode não proporcionar completamente", diz o professor.

Os adeptos dessa abordagem ressaltam a conveniência e a disponibilidade ininterrupta desses programas de software que executa tarefas automatizadas, repetitivas e pré-definidas, atraindo aqueles que buscam suporte em momentos inesperados. A tecnologia é uma ferramenta valiosa, mas não pode substituir integralmente o papel do psicólogo na compreensão das questões de saúde mental.

"À medida que cresce a popularidade da terapia on-line, é necessário ficar alerta uma análise cuidadosa dos prós e contras. O equilíbrio entre a inovação tecnológica e a sensibilidade humana emerge como um ponto importante na discussão sobre o futuro da saúde mental, especialmente entre os jovens que buscam apoio e compreensão num mundo digitalizado", finaliza Cleyson Monteiro.

Imagem: Freepik

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