Livrar-se dos óculos ou lentes de contato, desejo de muitas pessoas, pode ser possível com a realização da cirurgia refrativa. A técnica é recomendada para correção da miopia, hipermetropia e astigmatismo. O procedimento é indicado para pacientes acima dos 21 anos que tenham o grau estável há, pelo menos, um ano. No entanto, pacientes com doenças oculares como ceratocone e doenças retinianas, gestantes e mulheres em fase de amamentação não podem ser submetidos à cirurgia, além daqueles que de acordo com a avaliação médica fogem aos critérios de segurança.
“Para se chegar à fase final para realização de uma cirurgia refrativa é preciso uma análise correta de uma série de dados. Esses dados vão desde um bom exame clínico e história pregressa do paciente, até uma avaliação adequada dos diversos parâmetros que os exames trazem, levando o médico a decidir sobre a indicação ou contra indicação do procedimento”, explica o oftalmologista Lucio Maranhão, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE). Dentre os fatores mais importantes que influem na realização de uma cirurgia refrativa estão PTA (percentual de tecido alterado), idade do paciente, espessura da córnea, avaliação da superfície ocular e análise topográfica.
O procedimento é rápido e seguro. Com o avanço da tecnologia, é possível realizar cirurgias refrativas através da aplicação de laser na superfície ocular, pelas técnicas de lasik, prk e smile, como também fazer uma correção refrativa com o implante de lentes premiuns, pela cirurgia de catarata ou implante de lentes fácicas. “Atualmente existem diversos estudos que mostram a alta previsibilidade da cirurgia refrativa. Isso se deve, em boa parte, pela nova geração de lasers existentes no mercado, que aumentam a precisão do tratamento com menor energia dispensada. Além disso, a cirurgia de catarata, que antigamente só tinha a função de remoção do cristalino opaco, hoje vai além, sendo possível a correção para visão de longe intermediário e perto”, relata.
Conforme citado, no pré-operatório é importante haver uma estabilidade do grau, mantendo-se o mesmo por um período mínimo de um ano. “Alguns fatores simples como coçar os olhos podem levar a uma alteração importante do grau, como também induzir alterações na superfície corneal, que em alguns casos podem até comprometer a visão”, alerta o oftalmologista. A recuperação é de forma geral rápida, variando de acordo com a técnica utilizada. “É muito importante seguir no pós-operatório as recomendações médicas, incluindo o uso regular dos colírios, para que se torne realmente eficaz e válido todo o procedimento”, orienta o Dr Lucio Maranhão. Em geral, o retorno às atividades rotineiras pode ser feito em poucos dias.
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