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Mané Gostoso chega no próximo sábado ( 14 ) no 5º FESTIG‏ às 16 horas no Centro de Arte e Cultura Poeta ManueL Bandeira (Igarassu)

Mais do que um direito, brincar é fundamental na formação do caráter e no desenvolvimento de habilidades e da inteligência. Com base no princípio VII da Declaração Universal dos Direitos da Criança – “a criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras, os quais deverão estar dirigidos para educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o exercício deste direito” – o Centro de Criação Galpão das Artes, de Limoeiro, em Pernambuco, desenvolve o projeto Mané Gostoso e o Vaivém do Lúdico, vencedor na categoria Ações Educativas da 26ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade. Criado em 1987, o prêmio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) é um reconhecimento a ações de proteção, preservação e divulgação do patrimônio cultural brasileiro. O projeto consiste em oficinas dirigidas aos educadores da rede pública estadual que confeccionam e perpetuam o brinquedo Mané Gostoso. O objetivo é salvaguardar a cultura da infância ao promover as condições essenciais para o desenvolvimento sustentável em benefício das gerações atuais e futuras desse brinquedo popular. O Mané Gostoso é um boneco que tem as pernas e os braços movimentados por meio de cordões, apresentando articulação de madeira e desenvolvendo noções de coordenação motora e equilíbrio. O boneco é articulado, suspenso em um fio, preso entre duas varetas de madeira e que pela pressão da mão produz movimentos de malabarismo.

Acredita-se que o espaço escola, onde os educadores atualmente inovam suas práticas de sala de aula, seja o mais fiel e autêntico para difundir o escoamento da prática e confecção do brinquedo popular. É se apropriando do elo entre o artesão e a pedagogia do brincar que o projeto celebra uma aliança entre educação e cultura perpetuando a garantia da tradição do brinquedo – símbolo da infância no Nordeste setentrional.

A oficina que permite aos educadores a transmissão dos saberes e fazeres do brinquedo Mané Gostoso enquanto ferramenta de ludicidade, também estuda e ensina sobre a pedagogia dos brinquedos e das brincadeiras, o papel da cultura na infância e o que representa para a criança aprender a fazer seu próprio brinquedo. Por partes, primeiro se confecciona as partes do boneco, depois se recorta e pinta o boneco, recorta e pinta o trapézio, monta-se e testa-se o brinquedo. E o que parece simples já ampliou o acervo de brinquedos populares no Ponto de Memória Galpão das Artes, montou-se o espetáculo teatral para crianças Mané Gostoso – de autoria da escritora Elita Ferreira e se difundiu o brinquedo ampliando a venda do Mané Gostoso confeccionado pelo artesão limoeirense Jorge Raimundo, parceiro no projeto.

ADAPTAÇÃO DA OBRA DE ELITA FERREIRA :  Charlon Cabral

ENCENAÇÃO : Charlon Cabral

Cenário e figurino : Coletivo

Elenco: Jadenilson Gomes

               Tarcísio Queiroz

               Charlon Ca

SINOPSE

A história gira em torno de um dono de circo chamado seu Neco que ao lado de sua esposa dona Lucrécia promoviam a alegria da criançada daquele lugar. E a maior atração do circo era o Mané Gostoso que encantava mais que os palhaços do circo. Seu Neco era um homem criativo e muito dedicado ao seu circo. Quando certa vez, a presença de um estranho criou um incômodo para todos. Um homem de aparência bizonha e bizarra rouba a maior atração do circo: Mané Gostoso. Até que seu Neco foi a delegacia chorando de tanto desgosto pelo súbito desaparecimento. As crianças também tomaram conhecimento e juntaram-se ao delegado na busca do brinquedo. E juntos encontram numa hospedaria o estranho homem e o Mané Gostoso. Que ao ver seu Neco ao lado das crianças saltou em alegria ao perceber que estava livre das mãos daquele homem estranho.




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