Uma noticia “boa”, entre aspas, deixou muita gente animada e a noticia tem a ver com rádio e emissoras de rádios AM. Após longos anos de reinado as ondas médias (OM) ou como queiram as Amplitude Moduladas (AM) perderam espaço para as emissoras de FM que hoje contam com uma gama tecnológica enorme e que as emissoras AM não podem usufruir. A má qualidade do sinal devido às interferências causadas por novos equipamentos acabaram por deixar o sinal AM defasado. Esta semana a presidente Dilma Rousseff aprovou a migração das emissoras de Rádio AM para a faixa do FM, mas ainda há vários problemas que dificultam a migração. O ministro das Comunicações Paulo Bernardo foi informado da decisão e caberá ao secretário de Comunicação Eletrônica Genildo Lins discutir os detalhes da proposta com a AESP e demais entidades que representam os radiodifusores.
A proposta seguirá em regime de urgência para aprovação no Congresso e pode ser aprovada até o final de 2013. Com isso, a migração começaria já em 2014. Em alguns estados a migração poderá não ocorrer como esperado, pois a frequência de FM já esta satura com muitas emissoras e o mesmo não comportaria a migração das rádios AM com o volume grande já existente de FMs. A solução será por enquanto usar uma frequência pouco conhecida por nós brasileiros. A frequência vai de 76,1 a 108 MHz, mas ela não esta presente em todos os rádios e por isso a dificuldade na migração persiste. Serão cerca de 2 mil emissoras serão beneficiadas em todo o país. Para tanto, será feita a ocupação da faixa de FM (88,1 a 108 MHz) e FM estendida (76,1 a 108 MHz), quando necessário, aproveitando as frequências dos canais 5 e 6 de televisão. Esta mudança é fundamental para revitalizar as emissoras de Rádio AM, melhorando a qualidade das suas transmissões, além representar uma economia significativa no consumo de energia elétrica.
Outra vantagem para as emissoras do AM será o maior alcance do público, tendo em vista que elas passaram a funcionar também em celulares com a função rádio ativa. Para conseguir a migração, o empresário (dono da emissora) terá que comprar um transmissor digital FM, que é mais caro que o AM – que deve custar algo em torno de meio milhão de reais, depende da potência da rádio. Também terá que pagar uma nova concessão, e esse valor não pode ser menor do que o menor valor pago por uma concessão na cidade. Exemplo: se uma rádio na cidade pagou R$ 150 mil na concessão, essa AM vai ter que pagar o mesmo valor com correção. Após alguns anos as emissoras vão migrar para o sinal digital o que irá libera ainda mãos espaço para as outras emissoras que estão por virem. Esta mudança não será obrigatória e ficará a cargo do proprietário a migração ou não.
"É importante lembrar que o mercado brasileiro já dispõe de seis receptores habilitados a sintonizar emissoras de rádio nos canais 5 e 6 (76,1 a 108 MHz)", explica Rodrigo Neves, sinalizando que o processo será tranquilo para o ouvinte. Aqui em Limoeiro a Rádio Jornal seria uma das beneficiada com este novo projeto de lei e ela passaria a disputar de igual com as concorrentes.
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