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Dia Nacional de Prevenção da Obesidade alerta: combater a doença vai além da balança



Neste 11 de outubro, data em que é celebrado o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, especialistas reforçam a importância de enxergar a obesidade como uma doença crônica e multifatorial, que exige cuidados contínuos e abordagem humanizada. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o excesso de gordura corporal é um dos principais fatores de risco para diversas doenças, mas o tratamento deve ir além da estética. Para o nutricionista e coordenador do curso de Nutrição do UniFavip Wyden, Jean Lemos, “a obesidade não deve ser vista apenas como resultado de escolhas individuais, mas como uma condição de base biológica e social complexa, que exige um olhar clínico e empático do profissional de saúde”.

O especialista destaca que a alimentação equilibrada e o acompanhamento profissional são pilares fundamentais na prevenção e no tratamento da obesidade. Segundo ele, o papel do nutricionista vai muito além de indicar dietas restritivas. “A reeducação alimentar é um processo que vai além da contagem de calorias. O foco deve estar em promover uma relação saudável com a comida e em devolver autonomia alimentar ao indivíduo”, explica Jean Lemos.

A obesidade, no entanto, ainda é cercada por mitos e estigmas que dificultam o tratamento. Muitos pacientes enfrentam preconceitos e culpa, o que impacta a adesão ao acompanhamento nutricional e psicológico. “Enquanto o indivíduo se sentir culpado por estar obeso, será difícil alcançar mudança sustentável”, alerta o nutricionista. Ele reforça que o combate à obesidade deve considerar também fatores socioeconômicos e culturais, como o acesso a alimentos saudáveis e o tempo disponível para preparo das refeições.

Para Jean Lemos, a conscientização promovida pela data é essencial para mudar a forma como a sociedade encara a doença. “Tratar obesidade é promover saúde, não apenas reduzir números na balança. É um processo que requer acolhimento, orientação e constância”, conclui. Ele lembra que prevenir a obesidade é investir em qualidade de vida — um compromisso que começa com informação, empatia e hábitos sustentáveis.

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