Dos dias 1º a 7 de setembro, o Brasil será a sede da 17ª Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA). O país será representado por dez estudantes do ensino médio. Na cidade de Barra do Piraí (RJ), eles vão enfrentar alunos da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai. Organizada este ano pela OBA, a OLAA é uma competição internacional que reúne jovens do ensino médio de diversos países da América Latina, com o objetivo de promover o conhecimento em astronomia e astronáutica, além de incentivar a cooperação entre jovens cientistas do continente.
Por ser o país sede, o Brasil contará com duas equipes. A primeira é formada por Felipe Maia Silva, de Fortaleza (CE), Filipe Ya Hu Dai Lima, de Fortaleza (CE), Lucas Praça Oliveira, de Fortaleza (CE), Isabela Xavier De Miranda, de Rio De Janeiro (RJ) e Luís Fernando de Oliveira Souza, de Cassilândia (MS). Participam da segunda equipe, Eyke Cardoso de Souza Torres, de Ourilândia do Norte (PA), Guilherme Waiandt Moraes, de Fortaleza (CE), Gustavo Globig Farina, de Fortaleza (CE), João Victor Evers Cordeiro, de Fortaleza (CE) e Larissa França Souza, de Goiânia (GO).
Desafios e treinamento
Segundo o Prof. Dr. João Canalle, coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), os desafios da OLAA envolvem provas e exercícios teóricos, construção e lançamento de foguetes de garrafa pet, manuseio de telescópios entre outros.
Antes de enfrentar o desafio internacional, a equipe participou de treinamentos com alunos que foram medalhistas em edições anteriores, além de professores, especialistas e astrônomos. “Durante as aulas, eles estudaram sobre carta celeste, analisaram dados astronômicos, realizaram observação do céu a olho nu e com uso de planetário, entre outras atividades.”
Para o astrônomo do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST/MCTI) Dr. Eugênio Reis, a OLAA no Brasil representa um momento de grande relevância para a educação científica e para a integração internacional. “Será a quarta vez que nosso país tem a honra de sediar a competição, reafirmando o protagonismo brasileiro no cenário latino-americano de popularização da ciência”.
- A OLAA é mais do que uma competição, é um espaço de troca de saberes, experiências culturais e convivência pacífica entre estudantes e professores de diferentes nações, fortalecendo laços de amizade e cooperação que ultrapassam fronteiras. Sediar novamente a olimpíada reforça o compromisso do país em promover a ciência, a educação e a integração entre os povos latino-americanos – reforça Eugênio.
Organizadores da OBA
A OBA é realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com os Deputados Federais Tabata Amaral, André Janones, Vitor Lippi, Ismael Alexandrino, Senador astronauta Marcos Pontes, Centro Universitário Facens, BTG Pactual, Bizu Space, Arco Instituto, UERJ, Força Aérea Brasileira e Agência Espacial Brasileira.
A OBA ainda tem como embaixadores os canais Manual do Mundo, Física Total e AstroBioFísica.
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