Gripes, tosses e sinusites potencializam nesse período. Locais fechados facilitam a propagação de vírus e bactérias
Em 2025, no Brasil, as conhecidas doenças respiratórias de frio já se mostram no que deve ser um inverno mais rigoroso do que o dos anos anteriores, de acordo com especialistas. Além do ar frio e seco, as intensas chuvas em algumas regiões do país, a exemplo do Nordeste, fazem com que muitas pessoas se agrupem em locais fechados, o que facilita a propagação de vírus e bactérias.
Por isso, o médico pneumologista Alfredo Leite, do Hospital Santa Joana Recife, rede Américas, reforça a “etiqueta respiratória”, já utilizada por países asiáticos como Japão, por exemplo, e incentivada durante a pandemia de Covid-19. O pneumologista ensina que, se quem está com sintomas gripais não utilizar uma máscara, quem não está deve fazer uso dela como prevenção. O especialista explicou que este é a medida imediata, mas a vacinação é fundamental.É comum também as pessoas confundirem resfriado com gripe, mas a segunda é mais grave.
“Os resfriados comuns, conhecidos comumente como rinofaringite viral, causam sintomas geralmente leves, que vão durar ali 3, 4 dias e vão ter involução, ou seja, regressão espontânea. A gente precisa apenas tratar os sintomas de congestão nasal, de incômodo na garganta, normalmente eles não têm maior consequência. Já a gripe é uma doença potencialmente bem mais séria. Também chamada de influenza, causa um comprometimento sistêmico maior, com febre, dor no corpo, moleza, e eventualmente pode se complicar por pneumonia, principalmente a pneumonia viral, pelo próprio vírus da gripe, ou abrir a porta para o surgimento de pneumonias bacterianas, que é uma causa de internação importante e de mortalidade”, esclarece o pneumologista.
A sinusite é outra condição que preocupa muitas pessoas, principalmente nos meses de inverno. “As sinusites, em geral, acontecem depois que a pessoa tem um quadro viral que fica, ‘mal curado’. Nesse caso, a rinossinusite viral acaba também abrindo a porta para a entrada de bactérias, que vão causar sinusite. E a sinusite vai requerer, dependendo do caso, de tratamento com antibióticos, diferente dos quadros meramente virais”, explicou o Dr. Alfredo Leite.
Os espirros acontecem nos quadros de rinossinusite viral, duram poucos dias e geralmente serão curados sem tratamento específico, mas as tosses podem indicar problemas maiores. O pneumologista chama a atenção para os tipos de tosse, se é seca ou produtiva (com catarro), se vêm acompanhada de febre, por exemplo, e para a duração. Ele ressalta que a tosse que dura mais do que três semanas pode ser sinal de doenças que demandam uma atenção especial.
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