A adaptação cinematográfica da icônica canção "Geni e o Zepelim", de Chico Buarque, terá suas filmagens realizadas no Acre. A produção, dirigida por Anna Muylaert, escolheu a cidade de Cruzeiro do Sul, no interior do estado, como cenário para a história. A canção pertence ao disco Opera do Malandro de 1978. O longa-metragem trará para as telas a narrativa de Geni, uma prostituta travesti, e será ambientado no ano de 1978. A trama promete explorar os dilemas e desafios enfrentados pela personagem em uma sociedade marcada pelo preconceito e hipocrisia.
As filmagens estão previstas para acontecer ainda em 2025, e a expectativa é que a obra traga uma nova perspectiva à história eternizada na música de Chico Buarque. Com a escolha do Acre como palco para a produção, o estado ganha destaque no cenário cinematográfico nacional. O filme deve atrair olhares tanto dos admiradores da obra de Chico Buarque quanto dos amantes do cinema nacional, que aguardam ansiosos para ver a adaptação ganhar vida nas telonas. Abaixo você confere mais sobre está icônica canção de Chico Buarque
A música Geni e o Zepelim, de Chico Buarque, faz parte do musical Ópera do Malandro (1978) e é uma forte crítica social à hipocrisia, ao preconceito e à forma como a sociedade trata pessoas marginalizadas.
A canção conta a história de Geni, uma prostituta travesti que é constantemente humilhada e rejeitada pelos moradores de sua cidade. No entanto, quando um poderoso comandante de um zepelim ameaça destruir o local, ele exige passar uma noite com Geni em troca da salvação da cidade. De repente, aqueles que a desprezavam passam a implorar para que ela aceite o pedido. Após Geni ceder e salvar a cidade, a população volta a desprezá-la e a hostilizá-la, cantando: "Joga pedra na Geni! Ela é feita pra apanhar! Ela é boa de cuspir!".
A música denuncia a maneira cruel e interesseira com que a sociedade pode tratar pessoas marginalizadas, aceitando-as apenas quando lhes são úteis e descartando-as logo depois. O enredo também aborda questões como transfobia, moralismo seletivo e a manipulação do poder.
Na foto temos Chico Buarque (compositor da canção) e Anna Muylaert (diretora do filme)
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