Idealizada pela FGM Produções Culturais, a Bici busca democratizar o acesso à leitura de uma maneira divertida, diferente e totalmente gratuita, contando também com o estímulo que a presença de uma biblioteca em forma de bicicleta é capaz de mobilizar. Criado em 2017, antes de chegar às quatro cidades da atual edição, já passou por Canoinhas (SC), Três Barras (SC), Pacajus (CE), Cambé (PR) e Araçatuba (SP).
A BiciBiblioteca também bate ponto para o grande público todo final de semana. No sábado, dia 30, na Vila Itororó, é a primeira visita para receber os ilustres leitores. E a cada quinze dias estará sempre lá aos sábados. No domingo, 1º de outubro, o encontro é na Avenida Paulista, em frente ao Itaú Cultural. Detalhe: todos os domingos. Nessas ocasiões, qualquer pessoa poderá levar um livro que já leu e trocar por um novo livro.
Com acervo de 6.500 livros, distribuídos pelos polos de cada capital contemplada, o projeto prevê dois eixos para alcançar o público. Durante a semana, a biblioteca itinerante visita escolas públicas, instituições e locais públicos que possuem algum tipo de atendimento ou serviço à população, como centros de convivência e espaços culturais. No final de semana, chega a espaços públicos com grande circulação de pessoas, como praças, feiras e avenidas fechadas para carros. Em ambas as situações, qualquer pessoa pode levar um livro que já leu e trocar por um novo livro. Paralelamente ao intercâmbio das obras, vão ocorrer atividades de contação de histórias e leitura para as crianças.
Para Fabiana Maugé, diretora da FGM, a BiciBiblioteca vai além de aproximar crianças e adolescentes dos livros. “A leitura é um dos principais meios para superarmos o déficit educacional no Brasil e formar novas gerações com maior capacidade de serem cidadãos conscientes de seus direitos e construírem um futuro melhor. Facilitar o acesso aos livros é um grande passo para atingirmos esse objetivo. O estímulo à leitura e o contato da criança e do jovem com o ‘objeto’ livro, saindo um pouco do universo do celular e computador, dá a eles uma ferramenta de diálogo e interação social”, explica a diretora.
Todo o acervo da BiciBiblioteca converge para uma gama diversificada de autores brasileiros e estrangeiros de todos os tempos, de todos os gêneros. A começar por “Era uma vez”, de Hans Christian Andersen e Irmãos Grimm, “Narizinho e o príncipe Escamado”, de Monteiro Lobato, “O menino azul”, de Cecília Meireles, “O menino maluquinho”, de Ziraldo, “A luz como água”, de Gabriel García Márquez, a coleção completa de “Harry Potter”, de J. K. Rowling, “Meu crespo é de rainha”, de Bell Books, e “Caderno de rimas do João” e “Caderno sem rimas da Maria”, ambos de Lázaro Ramos. Em braile, o acervo conta com “O menino que via com as mãos”, de Alexandre Azevedo, “O que será que a bruxa está lavando”, de Elizete Lisboa.
Já para os jovens, o acervo traz títulos como “É Assim que Acaba: 1” e “É assim que começa”, de Colleen Hoover, que estão na lista dos mais vendidos em 2023, e “Heartstopper: Dois Garotos, um encontro”, de Alice Oseman, que virou série de sucesso na Netflix. Para os adultos, o acervo traz os bestsellers “Coração de Tinta”, de Cornelis Funke, “Hibisco Roxo”, de Chimamanda Ngozi Adichie, “Pequeno manual antirracista”, de Djamila Ribeiro, e diversas biografias de personagens importantes do Brasil e do mundo como Rita Lee, Nelson Mandela e Ingrid Silva.
A grande quantidade e qualidade dos livros disponibilizados pela BiciBiblioteca tem a capacidade de torná-la uma grande aliada de professores da rede pública, pois os livros são instrumentos para se trabalhar em sala de aula e alavancam ideias para ampliar o horizonte dos conteúdos formativos.
A BiciBiblioteca é realizada com recursos do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), via Lei Rouanet, tem patrocínio do Itaú, apoio da Vila Itororó, Secretaria Municipal de Cultura e Prefeitura de São Paulo, a realização da FGM Produções, Girassol Incentiva, Ministério da Cultura e Governo Federal.
Para saber mais sobre o projeto, acesse @bicibiblioteca no Instagram e Facebook.
Sobre a FGM Produções - A FGM é uma produtora com mais de 20 anos de experiência em produção cultural e atua no desenvolvimento de projetos de impacto social, democratização e ampliação do acesso à cultura. Fazer da cultura um instrumento de transformação social é o princípio que orienta nosso trabalho.
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