O grupo Ser Educacional, mantenedor das marcas UNINASSAU, UNINORTE e UNAMA, oferece noventa bolsas de graduação digital 100% gratuitas. A iniciativa faz parte do programa “Ser Mulher”, realizado em parceria com a Prefeitura do Recife (por meio do Instituto Clarice Lispector), a Prefeitura de Olinda (por meio do Centro Marcia Dangremon), o Instituto Maria da Penha e o Grupo Mulheres do Brasil. As bolsas serão distribuídas igualmente entre Pernambuco, Maranhão, Amazonas, Pará, Bahia e Acre. O lançamento do programa acontece no dia 11 de agosto, às 19h, no Auditório Roque de Brito – Bloco C da UNINASSAU Recife.
A entrada é gratuita e as inscrições para o evento podem são feitas no local. A data foi escolhida por estar na semana que se comemora 17 anos da sanção da Lei Maria da Penha e o aniversário de 20 anos do grupo Ser Educacional/UNINASSAU. O evento também será transmitido por meio do canal da UNINASSAU no YouTube e contará com a participação on-line de Maria da Penha, que empresta seu nome para a lei que protege mulheres vítimas de violência.
“Com o Ser Mulher, queremos contribuir para o desenvolvimento intelectual, comportamental e emocional das mulheres vítimas de violência doméstica. Essa também é uma oportunidade de mostrar a importância da educação como instrumento de superação e de resgate da autoestima. Além do mais, a participação de Maria da Penha na inauguração do programa é extremamente significativa”, explica Sérgio Murilo, diretor de Governança Social do Ser Educacional.
“Esse programa chega como um grande instrumento de fortalecimento e empoderamento da mulher, principalmente aquela que passou por processos de vulnerabilidade após sofrer a violência. Com isso, o grupo Ser Educacional vai fazer com que essa mulher mude a rota crítica de sua vida para uma rota de conquista, com qualidade profissional e restruturação da dignidade”, comenta Regina Célia, vice-presidente do Instituto Maria da Penha.
Dentro do programa, também são oferecidos apoio psicológico, suporte emocional e atendimento jurídico para que as vítimas possam tirar dúvidas e receber assistência durante todo o processo. Os serviços são realizados nas Clínicas-Escola de Psicologia e no Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) das unidades da UNINASSAU. As instituições parceiras, que já realizam atendimento a essas mulheres, são as responsáveis por encaminhar as mulheres para participação no projeto.
O Ser Mulher engloba os projetos “Grupo de Estudos (re)começar” e “Seminário violência contra mulheres e exploração sexual de crianças e adolescentes”, além dos cursos sobre violência de gênero. Eles têm como objetivo desenvolver mulheres vítimas de violência doméstica a partir da educação; debater, estudar as causas e incentivar o pensamento crítico sobre as violências de gênero e doméstica; e argumentar sobre a exploração sexual de crianças e adolescentes. Esses projetos também buscam realizar palestras, fóruns e seminários, assim como produzir material científico para publicação.
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