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Nova Zelândia sobe no índice de principais destinos entre estudantes brasileiros



De acordo com pesquisa da Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association) divulgada nesta segunda-feira (22/05), a Nova Zelândia saltou para a sétima posição na lista de principais destinos educacionais procurados por estudantes brasileiros que realizaram intercâmbio, em comparação com 2019, quando estava em oitavo lugar (antes da pandemia). A apuração feita pela Belta, que reúne empresas do setor de intercâmbio no Brasil, ouviu 763 intercambistas e 317 agentes de educação internacional. 

O principal fator (26,8%) que influencia a escolha do país entre esses estudantes ouvidos pela Belta é a qualidade de vida – a Nova Zelândia ocupa ótimas posições em diversos rankings internacionais de qualidade de vida, educação, proteção de direitos civis, transparência governamental, vida para aposentados e mulheres. O segundo fator de influência é a indicação do destino educacional por amigos ou familiares (14,8%).  
Os dados da Belta reforçam a indicação internacional do índice Better Life, que mede variáveis que compõem a qualidade de vida de países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Nessa apuração, a Nova Zelândia figura como um dos melhores países do mundo para se viver, apresentando expectativa de vida de cerca de 82 anos, um ano a mais do que a média da OCDE.  

O pequeno país da Oceania também é reconhecido como uma das nações que melhor educa para o futuro – o país ocupa a terceira posição (é primeiro entre os países de língua inglesa) do ranking mundial realizado e divulgado pela revista The Economist.  

Escolha do país e motivação para o intercâmbio 
O principal objetivo dos estudantes ao participar de um intercâmbio é poder realizar o sonho de conhecer países e culturas diferentes (45,1%); e o segundo é o interesse de investir em idiomas (29,2%), sendo que a maioria (84%) escolhe estudar a língua inglesa ao viajar.  

A qualidade das escolas de inglês e programas de idiomas no país também é considerada boa ou excelente (60%), assim como das universidades e de seus programas de graduação e pós-graduação (45,0%). A maioria das pessoas entrevistadas entende, ainda, que as qualificações emitidas na Nova Zelândia terão um impacto bom ou excelente (67,0%) em suas carreiras.  

A qualidade de ensino é mais uma das razões indicadas pelos pesquisados ao escolherem a Nova Zelândia. Neste sentido, vale reforçar que todas as universidades do país estão ranqueadas entre as 2% melhores do mundo pelos principais índices internacionais, como QS World Universities e THE – Times Higher Education.  

A percepção entre intercambistas, em média, é a de que a segurança na Nova Zelândia é boa ou excelente (50%). De todos os pesquisados, não houve registro para a opção “ruim ou muito ruim” oferecida pela pesquisa neste campo.  

Agentes  
A pesquisa também foi aplicada entre agentes de educação internacional, cujas equipes são compostas por gestores de rede e agências de intercâmbio, franqueados, supervisores, gerentes, proprietários ou representantes de marcas de intercâmbio – a maioria (68,5%) associada à Belta. Em geral, os agentes relatam que a demanda de estudantes com interesse no país da Oceania tem se mantido estável (52,9%) após a abertura das fronteiras. Outros 20,6% registraram crescimento nesses serviços.  

Para o biênio 2023 e 2024, os agentes educacionais projetam que o envio de estudantes brasileiros para a Nova Zelândia voltará para o nível anterior à pandemia, com os maiores fluxos de intercâmbio esperados para o primeiro (35,3%) e segundo trimestres de 2024 (32,4%), sendo que a procura inicia aumento gradativo desde o primeiro trimestre de 2023. 

Sobre a Education New Zealand (ENZ)  
A Education New Zealand (ENZ) é a agência do governo para a divulgação e representação da educação da Nova Zelândia em âmbito internacional. Com o objetivo de tornar a Nova Zelândia conhecida como destino para estudantes internacionais e como a mais importante parceira para conhecimento e serviços ligados à educação, a ENZ conta com aproximadamente 100 funcionários em 18 localidades ao redor do mundo e é dirigida por uma junta nomeada pelo Ministro de Educação Superior, Competências e Ofícios.     

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