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Atriz e bailarina, Julia Prado estreia na tv em nova temporada de ‘Reis’, na Record



Em seu primeiro trabalho na televisão, ela já escreveu, produziu, atuou e dirigiu a própria websérie. Agora traz toda a sua experiência do teatro e do ballet para viver Afra: “Nem vilã e nem mocinha. É uma daquelas personagens cheias de camadas”


Júlia Prado iniciou sua carreira como bailarina aos 8 anos de idade e antes de se tornar atriz, aos 16 anos passou por uma crise existencial onde descobriu que só a dança não lhe preenchia mais. Por não querer ficar longe dos palcos decidiu fazer uma aula de teatro apenas para experimentar e se apaixonou. Aos 27 anos, a atriz encara um novo desafio, sua estreia na TV, em “Reis”, superprodução bíblica da Record que está em sua sétima temporada.


“Afra é cheia de si, determinada, extremamente estratégica e sabe bem o que está fazendo. Mas ela também tem seu lado menina, divertida, cativante e birrenta. Ela vai aprontar bastante na série, e tenho certeza que vai trazer muita diversão também. Nós duas somos complexas. Não somos santas e nem queremos ser!”


Os desafios de interpretar Afra


Em seu primeiro trabalho na televisão, Júlia dará vida à Afra, uma jovem de personalidade forte e primeira concubina do Rei Davi. A atriz conta mais sobre os desafios de fazer uma personagem bíblica que tem traços e características difíceis.


Para mergulhar de fato nesse período histórico de mais de 2 mil anos atrás, Júlia se dedicou integralmente para delinear Afra com perfeição. Foram diversas aulas para se preparar antes de começar as gravações: aulas de história, de fala e também uma preparação corporal para entregar uma personagem mais completa. 


“Tive aulas de história para dar vida a Afra de forma digna. Passei por um processo de preparação com a Rosana Garcia, que me ajudou muito a entender todas as nuances da personagem. Foram meses de estudo de mesa e muita pesquisa. Além de aulas de voz com a Rose Gonçalves para aprimorarmos a forma de falar, que é completamente diferente da atual, tive que encontrar a parte em mim mais primitiva e me despir de alguns pré conceitos.”


Prado também destaca que a sua inspiração para a personalidade forte de Afra veio dela mesma e que para construir artisticamente essa camada da personagem precisou se reconectar. “Me inspirei numa versão minha mais nova. Foi uma busca em mim mesma, em versões antigas que fui. Tive que me reconectar com meu passado, com algumas dores e experiências antigas de uma Júlia que não existe mais.”


Se dividindo entre São Paulo e o Rio de Janeiro com as gravações de ‘Reis’, Júlia diz se sentir em casa e se divertir bastante com seus parceiros de cena. “Tenho colegas de cena maravilhosos. Todas as meninas do ‘Harém’ são artistas que me inspiram muito, inteligentes e sensíveis… Nas minhas primeiras cenas gravando tive muito o apoio de todas elas. Me senti acolhida.”, conta. 


E ainda destaca outros colegas com quem divide toda a trama de Davi e suas mulheres, Cirillo Luna: “Toda a troca com o Cirillo (Davi) foi fundamental para contarmos essa história da melhor forma possível e com o Leo Miranda, que me deu muita confiança durante as gravações.”


Uma carreira de sucesso


Com uma trajetória sólida no ballet, Júlia começou a atuar apenas para experimentar algo novo e se encontrou na arte: “Até então nunca tinha me imaginado como atriz e nunca tive nenhuma referência próxima. Depois que comecei o teatro nunca mais parei. Me encontrei.”


A atriz acredita estar só no início de uma grande história no ramo artístico e conta como recebeu o convite para dar vida à Afra na TV: “São 10 anos de muito estudo desde que iniciei no teatro, mas sinto que estou só no começo. Tem sido incrível a experiência de estar na série. Fui indicada pelos diretores Flávio Guedes e Monica Teixeira e desde então tem sido um presente lindo fazer a Afra.”


A jovem, formada em publicidade e propaganda, levou sua experiência para a criação de sua própria websérie, que além de atuar também foi escritora, diretora e produtora de ‘Somos Muitas’ e a origem da web-série surgiu a partir da vontade de Júlia de viver muitas histórias e outras vidas. “Tenho muitas versões dentro de mim e sei que nós mulheres somos seres complexos, intensos e cheios de bagagem.”, afirma. 


O resultado foi positivo e Júlia destaca o retorno que recebeu do público com o seu primeiro trabalho autoral criado do zero por ela mesma: “Muita gente se conectou com a história. Recebi feedbacks incríveis, inspiradores mesmo. Com esse projeto, ganhei confiança no meu trabalho. Foi muito gratificante.”


O futuro


Esse é só o começo para a paulista, que sonha em alçar voos mais altos em sua carreira. Seja na televisão ou no teatro, ela se sente motivada a continuar sonhando e trabalhando em busca de novos desafios, novos personagens e novas experiências. 


“Sinto que explorei muito os palcos. Pra mim não tem outro lugar na face da terra mais sagrado. Mas tenho descoberto outro universo em frente às câmeras, mais íntimo, cheio de detalhes. Confesso que estou bem encantada com o mundo audiovisual. Sou apaixonada por papéis complexos, adoro um desafio. Tenho muitos sonhos. Ainda quero fazer muita novela, série, cinema. Também tenho um sonho de participar de alguma produção internacional. Quem sabe, né?” 


Projetos autorais já estão sendo idealizados e retomados por Prado, que se considera exigente demais quando o assunto é trabalho:Tenho outro projeto autoral, um curta-metragem desta vez, estava em produção e parei por conta da série. É um trabalho mais maduro comparado a websérie que criei. Sou exigente até demais então tem sido um desafio, mas quero até ano que vem já estar com ele pronto!”

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