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Carnaval 2023: cinco cuidados para ter com a saúde



Confete, serpentina, música e muita folia. O Carnaval 2023 está próximo e já tem gente animada para a data. Segundo levantamento do Ministério do Turismo, a festa este ano deve movimentar cerca de 46 milhões de pessoas nos tradicionais destinos carnavalescos do Brasil. Somente em São Paulo, a prefeitura estimou um público de 15 milhões de foliões curtindo o Carnaval nas ruas da cidade. Além disso, de acordo com levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgado no dia 25 de janeiro, o setor de turismo deve movimentar mais de R$ 8,1 bilhões no País durante o período festivo.         

 

Levando em consideração a quantidade de pessoas que vão celebrar a data, torna-se importante reforçar os cuidados com a saúde, já que além de aglomeração, a festa muitas vezes resulta em excesso de ingestão de álcool, entre outros problemas. Assim, especialistas da Medictalks, plataforma digital de acesso gratuito com conteúdos feitos por médicos, para médicos, onde profissionais de todo o país compartilham experiências reais de vida e conhecimento científico relevante e atualizado, e da Doctoralia, maior plataforma de agendamento do mundo, citam cinco pontos de atenção em relação à saúde. 

 

Aglomerações 

 

Segundo o Dr. Alexandre Naime, parceiro da Medictalks e Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, em aglomerações podem ocorrer facilmente a transmissão de diferentes vírus e por isso, é importante evitá-las. “O coronavírus não representa mais um enorme impacto na saúde pública, porém, este ainda circula e segue sendo muito perigoso para quem tem acima de 65 anos, imunossupressores, entre outros. Além da COVID-19, é importante ressaltar que outros vírus também podem ser transmitidos, como o da gripe e a mononucleose infecciosa, que pode ser passada por meio do beijo”, informa.    

       

Exposição ao sol

 

Para a Dra. Gislaine Sales, Dermatologista e membro da Doctoralia, em caso de exposição solar não esquecer dos cuidados do protetor solar, que deve ser aplicado a cada 2 horas com FPS mínimo 30. Produtos à base de Vitamina C também ajudam nos cuidados da pele quando existe essa exposição. “Além disso, a hidratação é um ponto fundamental nesses dias, tanto oral quanto tópica, principalmente se houver ingestão de bebida alcoólica. Outro ponto importante é investir em blusas com fator de proteção solar, bonés e óculos escuros para deixar a folia mais agradável para a pele”, completa.

 

Álcool em excesso

De acordo com a Dra. Rosamar Rezende, parceira da Medictalks, Gastroenterologista e Hepatologista, muitas pessoas costumam ingerir bebidas alcoólicas em excesso no Carnaval, porém, isso pode trazer vários danos à saúde.     

“Batimentos cardíacos acelerados, náuseas, vômito, euforia, hipoglicemia, falta de coordenação motora e sonolência são alguns dos problemas. Também é importante destacar que o consumo contínuo em excesso pode levar à pancreatite, gastrite, esofagite, sangramento digestivo, problemas hepáticos, neuropatia periférica, anemia, disfunção imunológica, osteoporose, além de ser um fator de risco para vários tipos de câncer. Por isso é fundamental beber com moderação e se hidratar durante e depois do consumo de álcool, já que este é um potente diurético, aumentando a perda de água pela urina”, explica.             

Pintura do corpo e compartilhamento de maquiagem

 

Segundo a Dra. Gislaine, é necessário cuidado redobrado com as pinturas, já que, bactérias não usuais são transmitidas quando utilizamos produtos de outra pessoa. “Use produtos certificados e caso apareça qualquer tipo de irritação na pele, retirar imediatamente e procurar seu dermatologista”, afirma.

 

Doenças sexualmente transmissíveis 


De acordo com o Dr. Alexandre Naime, parceiro da Medictalks e Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, é necessário que as pessoas não se esqueçam de se cuidar, já que existem diversas doenças sexualmente transmissíveis. "É fundamental usar preservativo já que há várias doenças como aids, sífilis e hepatite B e C que podem ser transmitidas por meio de atos sexuais e que se não tratadas e diagnosticadas podem levar à morte. Além destas mais popularmente conhecidas, também tem as uretrites, ou seja, infecções da uretra, que podem causar gonorreia, por exemplo”, finaliza. 

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